Após uma audiência com o Presidente da República no Palácio de Belém, Paulo Raimundo disse aos jornalistas que transmitiu a Marcelo Rebelo de Sousa que "não é possível continuar calado" e num "profundo estado de hipocrisia e cinismo" em relação à crise humanitária vivida na Faixa de Gaza.
O líder do PCP disse estar em curso um genocídio que tem como cúmplices a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO, acrescentando que o Governo português tem "a obrigação de fazer mais do que tem feito".
Esta quarta-feira, o Presidente da República afirmou que acompanha as preocupações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em relação a Gaza e o apelo à entrada de ajuda no território, feito também pelo Papa Leão XIV. Essa posição foi assumida depois de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter dito que a situação humanitária que se vive é "absolutamente intolerável".
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