Numa declaração curta no Teatro Thalia, em Lisboa, local escolhido pelo Livre para passar a noite eleitoral, Patrícia Gonçalves referiu que as primeiras projeções dão conta que a abstenção se situa entre os 36% e 42%.
A taxa de abstenção nas eleições legislativas de 2024 situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%.
"O que isto quer dizer é que nós estamos em miniciclos políticos agora e as pessoas estão cansadas e, provavelmente, por isso, não foram votar", lamentou.
Patrícia Gonçalves considerou que as pessoas estão desejosas de ter um governo que funcione e que leve uma legislatura até ao fim.
Outra das preocupações da número três por Lisboa é a dificuldade dos emigrantes em votar.
"Temos tido relatos de votações na diáspora em que as pessoas tiveram dificuldade em votar ou não votaram e, portanto, quer dizer que quem está fora de Portugal ainda não consegue votar com a facilidade com que nós votamos todos aqui e, isso, é uma preocupação", apontou.
As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje indicam que deverá situar-se entre os 34,7% e os 47,7%.
A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 36% a 42%, a SIC com uma previsão entre 34,7% e 39,7 e a CNN entre os 41,5% e os 47,7%.
Nas eleições legislativas de 10 de março de 2024, o Livre teve 199.888 votos (3,26%), elegendo quatro deputados.
Leia Também: PAN diz estar "confiante" e destaca projeções divergentes sobre abstenção