"Montenegro quer fazer dos eleitores juízes e quer absolvição nas urnas"

O líder do Livre, Rui Tavares, considerou que Luís Montenegro "não tem condições" para ocupar o cargo de chefe de Governo, numa altura em que a Spinumviva volta a dar que falar.

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© Rita Franca/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Teresa Banha
02/05/2025 12:45 ‧ ontem por Teresa Banha

Política

Livre

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, comentou, esta sexta-feira, a situação política do país, que se vê novamente 'assombrada' pelo caso que envolve a Spinumviva e a nova declaração de interesses do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

 

"Já no início desta crise política se devia ter afastado, para permitir até que os eu partido pudesse criar outra solução de Governo. E que o Parlamento e Presidente da República pudessem resolver crise política que ele criou. Luís Montenegro não fez nada disso", considerou, em declarações aos jornalistas em Gondomar, no distrito do Porto.

"Luís Montenegro pôs o país num túnel, ao fim do qual está uma chantagem na data destas eleições, a 18 de maio. Luís Montenegro quer fazer dos eleitores juízes e quer conseguir uma absolvição pelas urnas. Isto é uma subversão do que são as regras da separação do Estado de Direito, do que são as regras até da ética eleitoral da responsabilidade perante os eleitores", justificou.

Perante a situação, o Livre considera que Montenegro "não tem as condições morais, responsabilidade republicana, para continuar a ser primeiro-ministro" e que, tendo isso em conta, é preciso ter uma "alternativa de governação" para o caso de tirar Montenegro 'de cena'.

"É isso que tem faltado nestas eleições: que haja clareza de todos os partidos - como há do Livre - a dizer que alternativa de governação é que propõem", acusou.

Sublinhando que havia informações que Montenegro já deveria ter inserido na sua declaração de interesses há um ano - e por isso agora o está a fazer a pedido da Entidade da Transparência -, Rui Tavares lembrou que a submissão aconteceu no último dia do prazo. "De forma a que só se viesse a saber quem era clientes quando os portugueses já tivessem votado. Acreditava que só depois dessas eleições é que essa informação seria tornado pública", afirmou.

Leia Também: "Como é que Montenegro ainda é candidato a primeiro-ministro?"

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