No âmbito de uma ação de rua na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, no Dia do Trabalhador, hoje assinalado a nível nacional e internacional, Pedro Amaral afirmou que "o salário de muitas pessoas não é suficiente para pagar a renda ou a prestação da casa, a alimentação e os transportes", e que "os rendimentos reais das pessoas estão cada vez mais baixos".
Citado numa nota de imprensa, o candidato considerou "particularmente ultrajante" que "em Portugal, um em cada 10 trabalhadores esteja em situação de pobreza".
"É inadmissível que quem trabalha viva na pobreza", afirmou o candidato do BE, propondo um salário mínimo para os 1000 euros a partir do próximo ano, a par de um aumento do salário médio, cujo valor não identificou.
O candidato defendeu ainda um aumento de 500 euros no salário inicial dos técnicos superiores na administração pública.
"É necessário haver mais dinheiro nas famílias, para haver mais dinheiro na economia, e desta forma será possível fixar jovens qualificados no país e nos Açores e ao mesmo tempo criar uma competitividade que leve ao aumento de salários no setor privado para estes empregos mais qualificados", disse.
Pedro Amaral também reivindicou "melhores condições" para quem trabalha por turnos, afirmando que o bem-estar de um trabalhador por turnos "está comprometido", porque "está desfasado do ciclo do quotidiano e da vida familiar", sendo "fundamental garantir mais descanso, um melhor salário e uma reforma antecipada para estes trabalhadores".
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