Neste Dia do Trabalhador, hoje assinalado a nível nacional e internacional, Rui Rocha visitou a Feira do Artesanato em Bragança.
"Há um grupo que quero salientar neste Dia do Trabalhador, que são os trabalhadores independentes e os profissionais liberais, que têm sido muito maltratados pelo Estado português", afirmou.
Rui Rocha disse que este grupo de trabalhadores enfrenta burocracia, taxas excessivas e que não têm equiparação aos trabalhadores por conta de outrem no que toca à proteção social.
"Temos de dar passos claros no sentido de dizer aos trabalhadores independentes que são parte da riqueza que se cria no país e têm que ter um estatuto que lhes permita ter impostos mais baixos, proteção social e isenções, por exemplo, de IVA até 25 mil euros", enumerou o líder da IL.
Nas declarações aos jornalistas, focou ainda a necessidade de existir uma simplificação da burocracia da atividade.
"Os trabalhadores independentes, assim como as empresas e os por conta de outrem, não podem ser castigados por um Estado ineficiente, que exige burocracias que vão muito para lá do aceitável", referiu, acrescentando: "Estão mais preocupados com o cumprimento de regras do que em criar a riqueza em que estão empenhados".
Antes destas considerações, Rui Rocha disse que "as reivindicações [dos trabalhadores] são as mesmas ao longo dos anos" e que é preciso dizer aos portugueses que "ter sucesso é bom, crescer economicamente é bom, que as empresas tenham sucesso é bom".
O líder dos liberais afirmou ainda que são precisas mais empresas para criar mais riqueza.
"Enquanto não tivermos as políticas certas para dizer que quem cria riqueza, quer as pessoas individuais quer as empresas, tem que ter condições para crescer pelo seu trabalho, continuaremos com as mesmas lamentações", sublinhou Rui Rocha.
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