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Jardim "precisa de óculos e um espelho"

O líder do PS/Madeira criticou hoje o presidente do governo madeirense por ter censurado os que vivem à custa dos portugueses e dos contribuintes, afirmando que Alberto João Jardim "precisa de uns óculos e de um espelho".

Jardim "precisa de óculos e um espelho"
Notícias ao Minuto

17:50 - 16/08/14 por Lusa

Política PS Madeira

Comentando a decisão do Tribunal Constitucional sobre aos cortes nos salários e pensões, Alberto João Jardim afirmou, na sexta-feira, que "não é nas pensões, reformas e salários que se vai cortar" e que estes cortes devem ser dirigidos a outros "organismos que 'chulam' o país, os portugueses e os contribuintes".

Vítor Freitas reagiu hoje às declarações de Jardim durante uma conferência de imprensa na ilha do Porto Santo, onde decorre o acampamento anual da Juventude Socialista (JS) madeirense.

"O dr. Alberto João Jardim precisa de uns óculos de ver ao perto e de um espelho, porque quem fica [durante as férias no Porto Santo] numa casa do governo que custa 20 euros, um quinto do que custa um hotel normal, e falar em chulice", argumentou Vitor Freitas.

"Julgo que com uns óculos e espelho o dr. Alberto João Jardim perceberá que as palavras que proferiu ontem [sexta-feira] fazem todo o sentido e que ele é o principal, que se adjetiva a si próprio", opinou o líder socialista insular.

O responsável regional do PS defendeu também a criação de um subsídio nas ligações entre a Madeira e Porto Santo, para os residentes nas duas ilhas, uma medida que o partido pretende incluir no programa de governo que apresentará para as eleições legislativas regionais de 2015, passando os bilhetes a custar metade do valor atual.

"O Governo Regional não pode exigir uma coisa ao Governo da República, pedir isso nas ligações aéreas, e depois, quando é responsabilidade sua, não fazer o mesmo nas ligações entre a Madeira e Porto Santo", sustentou, destacando que esta medida dinamizaria a economia e criaria emprego.

Vitor Freitas sublinhou que a região autónoma tem de ser olhada como um todo, não podendo as autoridades lembrar-se do Porto Santo apenas durante seis meses, porque aquela ilha "não (...) fecha no inverno".

Sobre a iniciativa da JS/M no Porto Santo, Vítor Freitas salientou que o acampamento, no qual participam cerca de duas centenas de jovens, "é o maior de sempre" desta estrutura e realçou que "a geração da mudança que hoje tem entre os 20 e 30 anos recebe uma pesada herança do Governo Regional do PSD e tem a responsabilidade de encontrar soluções, uma vez que são as principais vítimas do executivo que governa a Madeira há quase 40 anos".

A iniciativa inclui um debate sobre "os homens do presente e do futuro", com o objetivo de abordar "a obrigação e responsabilidade que o partido tem em encontrar medidas e soluções para resolver os problemas" atuais.

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