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Rio reage às escutas a Costa. "Era normal a PIDE invadir a vida privada"

MP já abriu um inquérito a fugas de informação. Entre as escutas estão várias sem relevância criminal mas que foram incluídas na Operação Influencer.

Rio reage às escutas a Costa. "Era normal a PIDE invadir a vida privada"
Notícias ao Minuto

14:17 - 19/06/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Rui Rio

Rui Rio criticou, esta quarta-feira, as escutas feitas ao ex-primeiro-ministro António Costa, que não têm relevância criminal mas foram incluídas na mesma na Operação Influencer, tal como outras personalidades políticas o fizeram nas últimas horas.

"Quando dei os primeiros passos na política, ainda antes do 25 de Abril, era normal a PIDE invadir a vida privada dos cidadãos para fins políticos, fins sem qualquer relevo criminal real … e foi também para combater isso que 'este jovem' começou a frequentar movimentos estudantis", atirou o ex-líder social-democrata.

Recorde-se que a CNN Portugal divulgou na terça-feira uma escuta da Operação Influencer, de 5 de março do ano passado, na qual António Costa terá dito ao ex-ministro João Galamba que Christine Ourmières-Widener teria de sair da liderança da TAP por razões políticas, por forma a conter eventuais danos para o Governo.

O Ministério Público (MP) já abriu uma investigação a fugas de informação no processo Influencer, depois de ter sido divulgada a transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o ex-primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Segundo a informação divulgada por vários órgãos de informação, a investigação do MP visa as escutas divulgadas na terça-feira pela CNN Portugal, entre elas uma que apanha António Costa a ligar a João Galamba para ordenar a demissão da presidente executiva da TAP, por motivos políticos, depois da polémica indemnização de 500 mil euros à ex-administradora Alexandra Reis.

Foram ainda divulgadas fotografias que mostravam a forma como 75.800 euros em notas estavam escondidos na sala do Palácio de São Bento onde trabalhava o então chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, um dos cinco detidos no âmbito deste processo, em novembro passado.

Leia Também: "A divulgação de escutas é uma tentativa de homicídio político"

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