PSD congratula-se com escolha de Moedas para a Comissão
O PSD caraterizou hoje o comissário português indigitado, Carlos Moedas, como um "rosto inconformado" com a situação económica de Portugal e destacou o "consenso nacional" verificado em torno da ministra das Finanças, em declarações na sede lisboeta.
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Política Marco António Costa
"É o rosto de um português inconformado com a situação de desastre nacional a que chegou o país em maio de 2011. É também um dos que mais lutou para que Portugal recuperasse credibilidade externa e voltasse a obter autonomia financeira", afirmou o porta-voz social-democrata Marco António Costa.
O dirigente "laranja" destacou o papel do atual secretário de Estado-adjunto do Primeiro-Ministro, "por exemplo, apoiando o ministro das Finanças e o Governo na sua missão, na negociação das condições do empréstimo de 78 mil milhões de euros contraído pelo Governo do Partido Socialista e, em outubro de 2011 e em junho de 2013, conseguiu obter uma redução para metade desses juros, uma expansão, em média, de 20 anos nos prazos desses empréstimos, levando a que Portugal beneficiasse de uma redução de custos no futuro de cerca de 54 mil milhões de euros".
"Registámos com especial agrado o consenso nacional que a figura da ministra de Estado e das Finanças gera quanto à manifesta indispensabilidade do seu papel para continuar a conduzir esta pasta nesta fase em que Portugal entrou na fase do crescimento económico e da queda do desemprego", disse ainda, referindo-se às notícias que deram Maria Luís Albuquerque como outra hipótese para desempenhar funções na Comissão Europeia.
Moedas foi hoje anunciado como representante português, escolhido por Passos Coelho para integrar a equipa do sucessor de Durão Barrosso, o luxemburguês Jean Claude Juncker.
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