Rui Rocha admite integrar o novo Governo se for "para mudar o país"

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, manteve no domingo reserva sobre uma eventual participação do partido no Governo liderado por Luís Montenegro, da AD, evitando ainda confirmar se decorrem negociações com esse objetivo.

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© Amin Chaar / Global Imagens

Lusa
24/03/2024 12:20 ‧ 24/03/2024 por Lusa

Política

IL

"A Iniciativa Liberal assume as suas responsabilidades, decorrentes dos resultados eleitorais de 10 de março, não excluindo nenhuma possibilidade", declarou aos jornalistas, em Coimbra.

Rui Rocha falava antes de começar uma reunião do Conselho Nacional da IL convocada para um hotel da cidade, constando da ordem de trabalhos a "análise aos resultados das eleições legislativas", bem como a "discussão sobre os vários cenários governativos e um ponto relativo às eleições europeias".

"Estaremos no parlamento a defender as nossas posições com emoção, coragem e energia se esse for o cenário que vier a ficar claramente determinado, como também participaremos numa solução governativa que seja para mudar o país", afirmou.

O presidente do partido, que nas últimas eleições elegeu oito deputados, os mesmos que tinha desde 2022, recomendou que, "relativamente a todas as notícias que ponham a tónica em cargos e funções", é necessário "partir sempre do princípio que não correspondem à verdade".

"A Iniciativa Liberal só estará em negociações por propostas concretas para mais prosperidade para Portugal", sublinhou.

Na sua opinião, nesta matéria, "deve haver um dever de reserva: estamos a falar de questões de responsabilidade, da definição de questões importantes para o futuro do país".

"Havendo questões a conhecer, seja qual for depois a solução que vier a implementar-se politicamente, no momento oportuno falaremos sobre elas", reiterou Rui Rocha, alegando que "outros, que não têm essa obrigação de ser responsáveis", preferem "ocupar o espaço mediático: é o momento deles".

O presidente da IL e deputado reeleito enfatizou o facto de este ser "consolidadamente o quarto partido português e não um epifenómeno", o que lhe "traz uma enorme responsabilidade" no panorama político do país.

Sobre as próximas eleições ao Parlamento Europeu, reiterou que, de momento, o cenário assumido pelo partido é prosseguir com a candidatura própria, tendo o ex-líder João Cotrim Figueiredo como cabeça-de-lista.

Leia Também: Conselho Nacional da IL analisa hoje resultados e cenários governativos

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