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"Resultados das eleições não dividem, expressam a pluralidade que existe"

As palavras são do primeiro-ministro cessante, António Costa, quando questionado sobre o que pode ser feito para que não haja um aumento da extrema-direita nas eleições europeias de 2024.

"Resultados das eleições não dividem, expressam a pluralidade que existe"

O primeiro-ministro cessante, António Costa, afirmou, esta quinta-feira, que "os resultados das eleições [europeias de 2024] não dividem, expressam a pluralidade que existe sempre em sociedades livres e democráticas", independentemente de qual for.

"O trabalho que os políticos têm de fazer é, com base nesses resultados, não se deixarem paralisar por essa pluralidade, mas serem capazes de assumir o compromisso necessário e que é indispensável em qualquer regime democrático para, a partir do pluralismo, termos um caminho", afirmou, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, na Bélgica, quando questionado sobre o que pode ser feito para que não haja um aumento da extrema-direita.

Comparando com as eleições na Rússia, que o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg considerou que não serão "livres" nem "justas", as europeias "são a sério". "Tivesse havido liberdade para o povo russo poder exprimir, seguramente teria havido mais pluralismo de resultados. As nossas eleições são a sério, não são simulacros", frisou. 

Recorde-se que a António Costa está, em Bruxelas, na Bélgica, nesta que poderá ser a sua última presença na Comissão Europeia, pelo menos enquanto primeiro-ministro de Portugal. O governante deu garantias a Bruxelas de que o país vai continuar alinhado com o projeto da União Europeia (UE), apesar da transição governativa e do crescimento da extrema-direita.

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