"Não sei o que se chama de saída limpa se está tudo tão sujo"
“A reforma do Estado é a reforma constitucional”, considera Alberto João Jardim ao Diário Económico. O líder do PSD-Madeira acrescenta ainda que falta um Mestre de Avis para resolver “as fantasias que se fizeram no Estado e as loucuras financeiras que se fizeram”.
© Global Imagens
Política Alberto João Jardim
Em entrevista ao Diário Económico, Alberto João Jardim considera que o PSD não está em condições de vencer as legislativas, que fala ainda fazer a reforma do Estado e fala ainda contra aquilo que considera ser o “capitalismo selvagem”.
“A reforma do Estado é a revisão constitucional”, considerou o líder do PSD-Madeira, que se mostra um crítico dos programas de assistência e das atuais orientações monetárias na União Europeia.
“Eu não sou contra a austeridade, não pode é ser tão violenta como foi”, acrescentou ainda. Sobre o facto de a própria Madeira ter seguido um programa de ajustamento, que estará concluído em 2015, Jardim mostra-se empenhado em cumpri-lo mas recusa falar em saída limpa: “não sei o que chama de saída limpa, porque isto está tudo muito sujo em Portugal”.
Jardim deixou ainda críticas ao que diz ser o “despesismo” do governo de José Sócrates, e acrescentou que “a reforma do Estado não é mudar o horário dos autocarros da Carris e dar mais uns dias de revê ao Metro”. “A reforma do Estado é a revisão constitucional”, precisou.
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