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"Muitos eleitores que não votaram no CDS em 2022 vão votar na AD"

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"Muitos eleitores que não votaram no CDS em 2022 vão votar na AD"
Notícias ao Minuto

19:50 - 22/01/24 por Notícias ao Minuto

Política Nuno Melo

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, referiu, esta segunda-feira, que os últimos dois anos foram "muito difíceis" para o partido, mas defendeu que a Aliança Democrática (AD) não era uma "boia de salvação" para o CDS, mas sim um dos partidos que ajudará a encontrar uma alternativa ao Partido Socialista. 

Questionado sobre se estava “preocupado” com a ‘troca’ feita por alguns eleitores do CDS que mudaram o seu voto para o Chega, Nuno Melo foi assertivo: “Não me interessa nada falar desse partido. Tenho todo o respeito pelos eleitores e a nossa obrigação é reconquistar as pessoas que saíram do CDS para quaisquer outros partidos”.

Em declarações à SIC Notícias, o líder centrista lembrou as últimas legislativas, em que o CDS não conseguir eleger nenhum deputado, e explicou que era obrigação reconquistar os eleitores, compreendendo também “aquilo que foram as suas razões de agravo”.

“Acho que nestes dois anos fiz por compreender muitos dos erros do CDS, fiz por unir o partido, fiz por chamar muitas pessoas, mostrar ao país quadros extraordinários que fazem falta na democracia portuguesa. E, nisso, preparando o CDS para ir a votos sozinho”, afirmou, acrescentando que acreditava que foi mesmo essa preparação e a aprendizagem com os erros que “acaba por justificar esta coligação como projeto alternativo para Portugal”.

Nuno Melo mostrou-se positivo com a possibilidade do regresso de alguns eleitores que 'escaparam' ao CDS nas legislativas de 2022. "Tenho a certeza de que há muitos eleitores do CDS que não votaram no CDS em 2022 que, neste momento, vão votar na AD. Porque percebem, para além do mais, que a AD é um projeto que transcende o PSD e transcende o CDS. É a única alternativa possível na tal bipolarização ao Partido Socialista em Portugal", defendeu.

Confessando que os últimos dois anos foram "difíceis para o CDS", Nuno Melo apontou que o que mais o impressionou durante este período "foi que, quando era menos estimulante para tantos, imensas pessoas decidiram dar a cara e filiar-se. Decidiram dizer: 'Eu estou aqui'".

Confrontando com a coligação em causa - constituído não só pelo CDS e pelo PSD, como também pelo PPM - ter sido uma "boia de salvação" para os centristas, Nuno Melo atirou. "É uma forma de ver o problema. No seu caso diz 'uma boia de salvação para o CDS'. No meu caso eu digo assim: 'O CDS vai ajudar a AD a vencer as eleições e a ser uma alternativa ao Partido Socialista'".

"Se o CDS está nesta coligação é porque se preparou para ir a votos sozinho [...] O CDS não é uma boia de salvação. O CDS é um ativo", reforçou.

Leia Também: Nuno Melo diz que votar PS é como comprar bilhete para o Titanic

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