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"Manter António Costa mais quatro meses é um situação insustentável"

Ana Gomes criticou a atuação da Justiça e a permanência de António Costa por mais quatro meses no cargo.

"Manter António Costa mais quatro meses é um situação insustentável"
Notícias ao Minuto

08:23 - 13/11/23 por Marta Amorim

Política Ana Gomes

Ana Gomes lamentou, este domingo, a crise política em que Portugal se vê mergulhado, esperando que este caso não 'caia' por "erros da Justiça, processuais ou não". 

"Eu espero que isso não aconteça porque, de facto, a crise política, profundíssima, será mesmo uma crise de regime", atirou a antiga eurodeputada socialista na SIC Notícias, no seu espaço de comentário.

Para Ana Gomes, "temos demasiados casos em que a Justiça, por diferentes razões, não funcionou como devia", nomeadamente em casos onde está em causa a grande criminalidade económica. 

Neste caso, em que há um erro de transcrição do Ministério Público, entre o nome de António Costa e António Costa Silva, "só vem acrescentar uma gota de água a um certo setor grande da opinião pública que já está desconfiada e que já pensa que isto pode ser um golpe de Estado".  

Assim, para a comentadora, "é fundamental que a Justiça funcione e que se explique".  Para além da forma como é gerido o processo, a antiga eurodeputada socialista critica também a comunicação da Procuradoria-Geral da República, frisando a forma desastrosa e o "parágrafo assassino".

"Se não a senhora Procuradora-Geral da República, alguém que explique o que está em causa", apela.

A comentadora defende, ainda, que "manter António Costa mais quatro meses é um situação insustentável, para todos, incluindo para ele", asseverou. Por conseguinte, o necessário seria aprovar o Orçamento e passar para um governo interino. "Nunca a solução de Mário Centeno", considerou. 

De notar que Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, no passado dia 7 de novembro.

António Costa é alvo de uma investigação do Ministério Público (MP) no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio, o hidrogénio verde e um centro de dados em Sines terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.

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