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Conflito em Israel pode ser um "banho de sangue" como nunca visto

Ana Gomes diz que o ataque do Hamas contra Israel foi "um falhanço pessoal" militar e dos serviços secretos de Israel.

Conflito em Israel pode ser um "banho de sangue" como nunca visto
Notícias ao Minuto

08:47 - 09/10/23 por Notícias ao Minuto

Política Ana Gomes

O ataque do Hamas contra Israel, que já fez mais de 700 mortos e milhares de feridos, "é o pior desde a fundação do estado de Israel", afirmou Ana Gomes. Para a antiga eurodeputada este foi "um falhanço pessoal" militar e dos serviços secretos de Israel.

No seu espaço de comentário na SIC Notícias, Ana Gomes referiu que teme o pior e que poderá seguir-se um "banho de sangue como nunca vimos". "Este foi um ataque planeado, preparado, complexo e com acesso a armamento com alguma sofisticação", afirmou Ana Gomes, salientando ainda o possível envolvimento e ajuda do Irão no ataque.

Para Ana Gomes, o conflito entre Israel e a Palestina vai "desviar atenções da Ucrânia", bem como afastar armamento e munições do país. "Penso que vai ser um tremendo desafio para a Europa", referiu.

A antiga candidata presidencial afirmou que a Europa deve resolver a "questão fundamental da defesa". "Face à disfuncionalidade americana, é altura dos europeus investirem na defesa, mas investirem a sério e não só em palavras".

A antiga eurodeputada abordou ainda as consequências económicas que o conflito provocará na Europa e referiu que se deve procurar uma libertação do petróleo, do gás e dos combustíveis fósseis "mais aceleradamente do que nunca". Para que tal aconteça, Ana Gomes defendeu uma "mudança estratégica" e que para isso é necessário viver "numa economia de guerra, que impõe sacrifícios e objetivos".

OE2024: "Uma viragem"? "Tudo indica não vai ser"

O Orçamento de Estado 2024 foi também um dos temas em cima da mesa. Ana Gomes afirmou que haverá muita gente, incluindo no PS, "desapontada", já que se pensava que o OE2024 ia ser "uma viragem", mas ao que "tudo indica não vai ser". Sobre o aumento do salário mínimo, Ana Gomes reiterou que a subida para 820 euros não atinge o pedido da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que era de 830 euros. "É qualquer coisa significativa, mas não acompanha a inflação". 

De acordo com Ana Gomes, o orçamento do Governo "não traduz uma ambição estratégica para o país" e que não muda aquilo que precisa de ser mudado no país.

Sobre a recusa dos médicos em fazer horas extraordinárias, Ana Gomes criticou a a postura do Governo. "O sistema é absurdo, não tem explicação", reiterou. "Se o objetivo é destruir o SNS, se não é parece", disse Ana Gomes.

A antiga eurodeputada disse que o OE2024 vai aparentemente espelhar um "país sem ambição" e afirma não se conformar com isso. A socialista diz que é "inaceitável" que o país do "vai funcionando". 

Leia Também: "Governo tem de disponibilizar todos os edifícios públicos desocupados"

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