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Marques Mendes? "Pessoas com notoriedade não têm pressa em avançar"

O socialista Sérgio Sousa Pinto declarou que Luís Marques Mendes terá sido precipitado pela chegada de Pedro Santana Lopes, considerando que este último "não deve ser subestimado".

Marques Mendes? "Pessoas com notoriedade não têm pressa em avançar"

O socialista Sérgio Sousa Pinto comentou, esta terça-feira, a possível candidatura de Luís Marques Mendes às presidenciais de 2026, considerando que as declarações do ex-presidente do Partido Social Democrata (PSD) terão sido precipitadas pela "chegada triunfal" de Pedro Santana Lopes ao partido.

"Luís Marques Mendes tem uma grande notoriedade e as pessoas que têm uma grande notoriedade não têm pressa em avançar porque controlam os seus timings. Alguma coisa aconteceu e provavelmente terá sido a chegada triunfal do doutor Santana Lopes ao Pontal, que entrou pela sublime porta com Montenegro a recebê-lo (...) levado pela mão pelo líder do partido", começou por dizer Sousa Pinto no seu espaço de comentário na CNN Portugal.

O comentador afirmou que Marques Mendes viu Santana Lopes a ser "abençoado" pelo presidente dos sociais democratas, salientando que o atual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz "não deve ser subestimado numa eleição presidencial e nem em eleição nenhuma".

De recordar que o ex-presidente do PSD Luís Marques Mendes admitiu, no domingo, uma candidatura presidencial "se houver utilidade para o país" e "um mínimo de condições para avançar", rejeitando ter qualquer decisão neste momento ou acordo com o líder social-democrata. 

No seu comentário televisivo na SIC, Mendes foi questionado sobre o significado político da sua presença na Festa do Pontal, a rentrée do PSD a meio de agosto no Algarve, e se tal estaria relacionado com um eventual acordo para um apoio de Luís Montenegro a uma candidatura sua a Belém.

"Nunca na minha vida falei com Luís Montenegro sobre eleições presidenciais, não há nada a falar, não há qualquer acordo", assegurou Marques Mendes, dizendo que, neste momento, "não há nem decisão nem sequer inclinação".

No entanto, o antigo presidente do PSD quis acrescentar as condições para tomar ou não essa decisão no futuro.

"Se eu um dia achar que com uma candidatura à Presidência da República posso ser útil ao país - é isso que conta -, se vir que tem alguma utilidade para o país uma candidatura minha e um mínimo de condições para se concretizar, sou franco, tomarei essa decisão, independentemente de acordo ou não acordo", afirmou.

O antigo líder parlamentar frisou que se trata de "uma decisão livre, pessoal e individual".

"Insisto: se houver utilidade para o país e um mínimo de condições, se não houver estes requisitos não haverá decisão nenhuma e também está tudo bem", disse, considerando que "é uma decisão muito pesada" e salientando faltar "uma eternidade" para as presidenciais de janeiro de 2026.

Leia Também: Marques Mendes é um "bom candidato" à Presidência da República

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