Falhada corrida às europeias, Rui Tavares dedica-se às línguas
Depois de falhada a corrida para o Parlamento Europeu, Rui Tavares revela hoje ao Diário de Notícias que vai apostar na sua formação, mais concretamente para aprofundar os conhecimentos em Latim e Grego. Mas o Livre não será esquecido e nas próximas eleições, as legislativas, acredita que o novíssimo partido vai ganhar mais poder e conseguir “eleger deputados em Lisboa e no Porto”.
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Política Livre
Apenas “oito semanas antes” das europeias foi criado o Livre, o sexto partido com mais votos nas últimas eleições, mas que apesar deste “resultado animador” não conseguiu eleger qualquer eurodeputado.
Agora, diz Rui Tavares ao Diário de Notícias (DN), é tempo de retomar projetos que deixou para trás, há quatro anos, quando foi eleito para o Parlamento Europeu através da lista do Bloco como independente. Aprofundar os conhecimentos em Latim e Grego é o objetivo, duas línguas importantes para os seus trabalhos de investigação histórica.
Tentará inscrever-se no curso de Latim e Grego, na Faculdade de Letras de Lisboa. “Agora tenho tempo para fazer o curso”, confessa. Além disso, conta hoje ao DN, pretende também publicar a tese de doutoramento que incide sobre a Real Mesa Censória, criado por Marquês de Pombal em 1768 e que fez transferir da Igreja para o controlo direto do Estado a censura de livros e publicações.
A tese está agora a ser passada para livro, que terá o título de ‘O Censor Iluminado’. Está também a ser preparada a publicação de uma seleção de crónicas que assina semanalmente no jornal Público e que, segundo o DN, sairá em breve.
Rui Tavares revela ainda que tem em mente outros projetos de investigação sobre o período do século XVIII. “Tenho ideias, gostava de desenvolver algumas. Mas na escrita de ficção, ao contrário do ensaio histórico, onde me sinto mais seguro, não sei quando a obra estará pronta”, diz.
Quanto ao Livre, que ainda não dispõe de sede, uma das próximas tarefas será encontrar um espaço, em Lisboa ou noutros pontos do país. Mas certo é que até 2015, ano de legislativas, o novíssimo partido de Rui Tavares quer “desenvolver-se” e ganhar “consistência”, ou seja, “conhecer mais gente, alargá-lo ao país, continuar a preparação de um programa para Portugal”, acreditando o historiador que conseguirá “eleger deputados em Lisboa e no Porto”, após o “resultado animador” que alcançou nas europeias.
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