Chega diz que Governo dos Açores não pode viver de "egos e ingerências"

O Chega alertou hoje que o Governo dos Açores não pode viver de "egos e ingerências", preferindo "brincar como um saco de gatos", a propósito da demissão do secretário regional da Saúde.

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© Facebook/José Pacheco

Lusa
04/03/2023 18:44 ‧ 04/03/2023 por Lusa

Política

Chega

"Não podemos ter um Governo que vive de egos e de ingerências, e que prefere brigar como um 'saco de gatos' entre si do que governar os Açores. Não contem com o Chega para isso", avisou ainda o deputado único do partido no parlamento açoriano, com quem o executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM firmou um acordo de incidência parlamentar.

O secretário regional da Saúde do Governo dos Açores, Clélio Meneses, pediu a demissão do cargo, alegando "razões exclusivamente políticas" e "divergências insanáveis", tendo o pedido já sido aceite, disse hoje o próprio à agência Lusa.

O deputado do Chega defendeu que "os Açores precisam de estabilidade na governação" e que isso é "algo que não se consegue mudando os atores políticos de pouco a pouco".

Pacheco lamentou a saída de Clélio Meneses e destacou que o agora ex-governante "sempre soube manter um diálogo aberto com o partido, numa atitude de respeito democrático".

"Prova disso são as várias medidas propostas pelo Chega e que obtiveram boa aceitação do executivo e estavam já em marcha", recordou.

Perante as razões que levaram à saída de Clélio Meneses, Pacheco disse que o Chega "sempre defendeu um governo coeso em prol dos Açores" e, "acima de tudo, estabilidade na governação numa altura tão delicada para as famílias e empresas açorianas".

Clélio Meneses, que integrou as listas do PSD nas legislativas de 2020, justificou a demissão com "razões exclusivamente políticas, assentes em divergências insanáveis e inultrapassáveis, evidenciadas em sucessivas ingerências no exercício do cargo [...], dificultando, quando não impedindo, o cumprimento da complexa missão de gerir o setor".

Entretanto, o Governo dos Açores revelou que a vice-presidente do PSD/Açores e médica de profissão Mónica Seidi vai ser a nova secretária da Saúde.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados na Assembleia Legislativa Regional, assinaram um acordo de governação.

A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) e o PSD um acordo com a IL.

Leia Também: Açores. PS acusa Governo Regional de ser "grande fator de instabilidade"

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