Pedro Delgado Alves acusa Governo: "Em tudo falharam"

O cabeça de lista do PS por Coimbra, Pedro Delgado Alves, afirmou hoje que o Governo e a AD "em tudo falharam", tendo piorado a situação que tinham encontrado e que a saúde é o exemplo "da propaganda eleitoral" da coligação PSD/CDS.

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© Gerardo Santos / Global Imagens

Lusa
12/05/2025 21:33 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

PS

"Um Governo que dizia que era tudo fácil e que só a incompetência dos malvados socialistas impedia resultados, confrontou-se na primeira esquina com aquilo que era, enfim, a sua retórica, a sua falta de adesão à realidade", afirmou o candidato do PS, que falava num comício que terminou o dia de campanha do secretário-geral do PS.

 

Pedro Delgado Alves salientou que "onde prometeram ser revolucionários e rápidos, em tudo falharam e pioraram a situação que tinham encontrado", nomeadamente na habitação ou na economia que está "a desacelerar".

"Não resolveram, pioraram", afirmou o deputado.

Mas, em Coimbra, cidade de António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e cofundador do PS, o candidato à Assembleia da República criticou também a ação do Governo no setor.

"Ora bem, se querem melhor exemplo daquilo que é o desconstruir a demonstração da propaganda eleitoral da AD, que o Governo da AD não soube traduzir, se querem melhor exemplo, é de facto na área da saúde", sublinhou Pedro Delgado Alves.

E exemplificou: - "Onde prometiam mais médicos de família, temos hoje menos pessoas com cobertura, onde prometiam reduzir as listas de espera, efetivamente elas aumentaram, onde prometiam resolver o problema do caos nas urgências, de facto hoje temos mais urgências fechadas do que tínhamos no exato período do ano anterior".

"Onde diziam que era necessário reestruturar a forma como é administrado o SNS, aquilo que deixaram foi um legado de administrações de unidades locais de saúde demitidas ou forçadas à admissão, trazendo caos e desorganização onde ela antes não existia", afirmou ainda.

Pedro Delgado Alves disse que "todas as eleições são momentos de encruzilhada", mas realçou que esta o é "em especial", considerando que, "fundamentalmente, estabilidade e confiança são as duas principais coisas que vão estar em jogo no próximo domingo".

"Porque, de facto, foi a falta de estabilidade provocada pelo Governo a si próprio que nos trouxe onde estamos", realçou.

[Notícia atualizada às 21h36]

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