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Açores. PS acusa Governo Regional de ser "grande fator de instabilidade"

O PS/Açores acusou hoje o Governo Regional de ser o "grande fator de instabilidade" na região, considerando que a demissão do secretário da Saúde por razões políticas revela a degradação do executivo (PSD/CDS-PP/PPM).

Açores. PS acusa Governo Regional de ser "grande fator de instabilidade"
Notícias ao Minuto

18:34 - 04/03/23 por Lusa

Política Açores

mais um episódio da degradação a que temos vindo a assistir do Governo Regional, que pelas razões que são invocadas pelo secretário regional da Saúde demissionário demonstra que o grande fator de instabilidade na nossa região é, precisamente, o Governo Regional", avançou o vice-presidente dos socialistas açorianos, Berto Messias.

O deputado regional considerou ainda que perante o atual "contexto social", marcado pela "crise inflacionista", os Açores deveriam ter um "governo focado em governar e não focado em lutas internas".

"Quando devíamos ter um governo pronto para governar e amenizar na famílias e nas empresas os impactos da crise inflacionista temos um governo que está embrulhado em lutas internas entre partidos da coligação", afirmou.

Para Berto Messias, a demissão do secretário da Saúde é "mais um episódio revelador da falta de liderança" do presidente do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, que "prefere sacrificar um secretário do que impor ordem".

"Acho que os açorianos já estão todos fartos das meias palavras do presidente do Governo Regional que tenta dizer tudo, mas acaba por não dizer nada. Há um conjunto de episódios, e este é mais um, que demonstra que o grande fator de instabilidade na região é o Governo Regional", reforçou.

O secretário regional da Saúde do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Clélio Meneses, pediu a demissão do cargo, alegando "razões exclusivamente políticas", "divergências insanáveis" e "sucessivas ingerências", tendo o pedido já sido aceite.

Clélio Meneses agradece ao presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, a "solidariedade pessoal" e a "oportunidade" para "contribuir para melhorar as condições de vida dos cidadãos", mas justifica a demissão com "razões exclusivamente políticas".

"Faço-o por razões exclusivamente políticas, assentes em divergências insanáveis e inultrapassáveis, evidenciadas em sucessivas ingerências no exercício do cargo para o qual fui nomeado, dificultando, quando não impedindo, o cumprimento da complexa missão de gerir o setor", explicou.

O executivo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, é suportado no parlamento pelos partidos do governo, pela IL, Chega e deputado independente.

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