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Falar do "despesismo socialista" é "falar da Europa"

O cabeça de lista da Aliança Portugal, Paulo Rangel, defendeu hoje que falar do "despesismo socialista é falar da Europa", argumentando que a "irresponsabilidade financeira dos socialistas" fragilizou a posição de Portugal nas instituições europeias.

Falar do "despesismo socialista" é "falar da Europa"
Notícias ao Minuto

22:08 - 21/05/14 por Lusa

Política Rangel

"Nós que estávamos no Parlamento Europeu, em 2009, em 2010, em 2011, quando Portugal se afundava com esse despesismo, esse gasto excessivo, essa irresponsabilidade financeira dos socialistas e de José Sócrates, nós vimos que Portugal perdia todos os dias capacidade negocial, capacidade de afirmação, poder de influência. Por isso o despesismo fragiliza Portugal", afirmou Paulo Rangel.

Rangel falava num jantar comício em Ourém, com o presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o primeiro candidato do CDS-PP na lista da Aliança Portugal, Nuno Melo.

O "número um" da lista PSD/CDS-PP ao Parlamento Europeu defendeu que "falar do excesso de despesismo socialista é falar da Europa".

"Nós sabemos muito bem que queríamos falar em nome de Portugal e nos diziam ´o vosso país está intervencionado, o vosso país está na bancarrota'", disse.

Segundo Paulo Rangel, esse "despesismo socialista" "está aí outra vez nessas 80 medidas" apresentadas pelo PS.

"Falta um ano e meio para as eleições e as promessas já são 80. Ele [António José Seguro] não quantifica, não diz quanto vai custar, e por isso eu falo em despesismo, e falo em bancarrota e falo em falência do país assocada às políticas dos socialistas", declarou.

No mesmo sentido, o primeiro candidato do CDS-PP na coligação Aliança Portugal, Nuno Melo, associou os governos de Mário Soares e José Sócrates a intervenções externas em Portugal.

"Lia há pouco Mário Soares dizer que Portugal passa por uma grande desgraça. Respeitando desde logo a idade, muito embora ache que a idade não desconta tudo, queria dizer o seguinte ao doutor Mário Soares: Portugal não passa por uma grande desgraça, mas passou", afirmou Nuno Melo.

"Passou por uma grande desgraça em 1977, quando Soares nos trouxe o FMI, reduziu salários, aumentou impostos. Passou por uma grande desgraça em 1983, quando Soares trouxe o FMI, cortou salários, aumentou preços, cortou subsídios, e disse, numa frase que ficou para a história, que era preciso apertar o cinto", argumentou.

Para Nuno Melo, o país também "passou por uma grande desgraça em 2011 quando Sócrates arruinou o país trouxe a ´troika'".

"Seguramente que não passa por uma grande desgraça quando este Governo, graças ao sacrifício de trabalhadores, de empresários, de funcionários públicos, de pensionistas, conseguiu devolver credibilidade, crescimento, aumentar exportações, reduzir taxas de desemprego, fazer da agricultura um milagre económico", defendeu.

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