Caso o país fosse a eleições, como pede a moção de censura avançada pela Iniciativa Liberal que será discutida amanhã no Parlamento, Carla Castro, candidata à liderança do partido, diz que a sua equipa estaria "claramente preparada".
"Quem não tem estado preparado para o país tem sido o Governo, e é contra isso que estamos a lutar", atira.
Em entrevista à SIC Notícias, e questionada sobre a polémica em torno de Filomena Francisco, candidata a vice-presidente da Iniciativa Liberal (IL), pela lista de Carla Castro, que esteve inscrita no Chega, diz que o assunto está "arrumado". "Foi ver, consultou informação”, afirma, asseverando que Filomena Francisco "nunca militou".
Sobre a equipa que apresentará, a candidata à sucessão de Cotrim diz que esta é "fortíssima, mas a Iniciativa Liberal não acaba na Comissão Executiva" que, acrescenta, "tem experiência governativa" e no poder local.
"A Iniciativa Liberal é muito mais do que um partido do Twitter, do IRS, é um partido rico, diverso, e tem de ter energia, força". Para Carla Castro a IL terá de ter "uma estratégia de crescimento diferente internamente, mais robustecido", declara.
Assim, é preciso "manter ADN da irreverência mas também dar mais substância". "Nós não podemos ser um partido com ambições governativas mas estar organizados como um partido pequeno", frisa.
Carla Castro, que diz ter marcado como um dos objetivos chegar a terceira força política, realça como prioridades o crescimento e mobilidade sociais, investimento na educação e saúde, mas também na justiça.
A candidatura de José Cardoso foi anunciada esta segunda-feira, sendo agora três os candidatos à liderança do partido depois do anúncio da saída de João Cotrim de Figueiredo. Os outros candidatos são Carla Castro e Rui Rocha e o substituto Cotrim será escolhido na Convenção marcada para os dias 21 e 22 de janeiro, em Lisboa.
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