"Mulheres afegãs não podem ficar sujeitas à opressão do regime Talibã"

"Por onde anda a comunidade internacional?", questionou a dirigente do PAN.

Inês de Sousa Real

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Notícias ao Minuto
20/11/2022 23:40 ‧ 20/11/2022 por Notícias ao Minuto

Política

Talibãs

A dirigente do PAN, Inês de Sousa Real, considerou este domingo que as "mulheres afegãs não podem ficar sozinhas e sujeitas à violência e opressão do regime Talibã", numa publicação partilhada na rede social Twitter.

"Nem há palavras", expressou ainda a deputada única do partido ecologista, fazendo referência à situação que tem sido vivida, no Afeganistão, desde setembro de 2021.

Face a este cenário, Sousa Real deixou ainda uma questão: "Por onde anda a comunidade internacional e a pressão para acabar com este atentado aos direitos humanos das mulheres?".

Recorde-se que, em setembro de 2021, os talibãs retomaram o poder no Afeganistão, voltando assim a controlar grande parte do país. Isto 20 anos depois de terem abandonado a liderança do mesmo, que assumiram entre 1996 e 2001, e que viria a ser interrompida pela invasão das tropas norte-americanas sobre Cabul.

Novamente comandados pelos radicais islâmicos, homens, mulheres e crianças afegãos voltam a estar sob apertadas regras, que contrastam em larga medida com a realidade vivida nos país ocidentais.

A maioria das afegãs, por exemplo, está agora impedida de trabalhar ou de ter formação superior, e as raparigas a partir do 6.º ano de escolaridade estão proibidas de ir à escola.

Estas mulheres enfrentam, ainda, sérias restrições à sua liberdade de movimento, reunião e expressão - tendo também o dever de usar o hijab, para cobrir a cabeça, segundo ditam os princípios da Sharia, a lei islâmica.

Leia Também: Afeganistão. Líder talibã ordena aplicação ultra restrita de lei islâmica

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