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Combate ao terrorismo deve ser "consistente e sistemático", diz ministra

Catarina Sarmento e Castro disse ainda que as medidas a ter nesta luta não deveriam "reduzir o espaço de intervenção da sociedade civil".

Combate ao terrorismo deve ser "consistente e sistemático", diz ministra
Notícias ao Minuto

21:34 - 10/05/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Terrorismo

A ministra da Justiça disse, esta terça-feira, que deverá existir uma luta "consistente, sistemática e proativa" contra ao terrorismo. Em Málaga, Catariana Morais e Sarmento reafirmou o compromisso de Portugal neste combate, defendendo que deverão existir esforços "abrangentes e coletivos" não só a nível global, mas também regional e nacional. 

"[Catarina Sarmento e Castro] referiu a ameaça que o terrorismo representa para o Estado de direito, a liberdade, a paz e a segurança internacionais, assim como para os direitos fundamentais dos cidadãos, na medida em que representa uma violação dos valores universais da dignidade humana, liberdade, igualdade e solidariedade", pode ler-se em comunicado enviado pelo ministério da Justiça.

A responsável falava durante o segmento ministerial da Conferência Internacional de Alto Nível 'Direitos Humanos, Sociedade Civil e Combate ao Terrorismo', numa organização conjunta do Reino de Espanha e do Escritório das Nações Unidas para Combate ao Terrorismo (UNOCT).

"É fundamental que os Estados assumam um compromisso claro e inequívoco com a prevenção e repressão do terrorismo e as atividades relacionadas", disse, durante a sua intervenção, considerando "essencial abordar as suas causas profundas, medir o seu impacto nas sociedades e analisar as causas sociais que o alimentam".

A ministra realçou que se deve "olhar cada vez mais de perto" a pobreza, a desigualdade, a exclusão e a discriminação como "catalisadores do terrorismo e do extremismo violento", apontando "a cooperação internacional efetiva" como o "primeiro passo para combater um dos mais graves atentados aos direitos humanos".

De acordo com o comunicado, a ministra, que sucede a Francisca Van Dunem, não deixou de lembrar que as medidas de combate ao terrorismo não deverão servir para "reduzir o espaço de intervenção da sociedade civil, violar ou abusar dos direitos humanos e limitar a intervenção dos defensores dos mesmos".

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