Biden responde a republicano que o acusou de incapacidade para governar

Joe Biden respondeu hoje a um senador republicano que o considerou mentalmente incapaz para desemprenhar o cargo de presidente dos Estados Unidos, alegação que tem sido feita recorrentemente por apoiantes do ex-presidente Donald Trump.

WASHINGTON, DC - FEBRUARY 22: U.S. President Joe Biden participates in a virtual meeting about mineral supply chains and clean energy manufacturing in the South Court Auditorium of the White House complex February 22, 2022 in Washington, DC. Earlier in th

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Lusa
10/05/2022 20:56 ‧ 10/05/2022 por Lusa

Mundo

EUA

"Acho que este homem tem um problema", apontou Joe Biden, depois de ter sido questionado sobre os comentários do senador Rick Scott.

O senador do Estado da Florida tinha atacado antes o presidente democrata: "Joe Biden não está bem. Não está apto para as suas funções. Ele está inconsistente, incapaz e confuso. Metade do tempo não sabe onde está".

Esta retórica é defendida há muito tempo por apoiantes do ex-presidente Trump, e pelo próprio magnata republicano, que levantam dúvidas sobre a saúde de Biden, de 79 anos.

No entanto, este discurso raramente é adotado por eleitos do Partido Republicano, pelo menos com ataques como o feito por Rick Scott.

O senador divulgou recentemente um programa económico para o país, tornando-se um dos alvos preferidos da administração Biden, que critica os republicanos por alegadamente pretenderem aumentar os impostos sobre a classe média e enfraquecer o apoio social.

Joe Biden, já em campanha para as eleições intercalares de novembro, criticou fortemente o plano, que considerou "ultra MAGA", numa referência ao slogan do seu antecessor 'Make America Great Again'.

"Não esperava que os republicanos 'ultra MAGA', que hoje parecem controlar o Partido Republicano, pudessem controlá-lo. Nunca teria previsto isto", referiu.

Biden afirmou hoje que a "inflação é a maior prioridade nacional", numa altura em que a subida dos preços penaliza as famílias norte-americanas e afeta a popularidade de Joe Biden.

O líder norte-americano salientou, no entanto, que algumas das causas da inflação estão fora do seu controlo, indicando que se devem à pandemia de covid-19 e aos efeitos da invasão russa da Ucrânia.

Joe Biden referiu também que a administração norte-americana está a analisar um eventual levantamento das taxas alfandegárias impostas por Trump, a produtos provenientes da China, um gesto destinado a atenuar a inflação.

As declarações de Biden foram feitas na véspera da divulgação dos números da inflação relativos a abril.

A inflação em março atingiu 8,5%, o nível mais elevado desde dezembro de 1981, segundo o Índice de Preços no Consumidor divulgado pelo Departamento do Trabalho.

Leia Também: Biden afirma que inflação é a maior prioridade nacional

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