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Saída de Costa? Governo está "focado em trabalhar num mandato até 2026"

O ministro das Infraestruturas e da Habitação promete uma "governação à dimensão daquilo que os portugueses merecem e exigem", tal como tem sido feito nos últimos seis, e desvaloriza a "criação de casos políticos que não existem".

Saída de Costa? Governo está "focado em trabalhar num mandato até 2026"

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, sublinhou esta quinta-feira que o novo Governo - que tomou posse ontem - está “focado em trabalhar num mandato até 2026”. As declarações surgem em reação ao discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a cumprir o mandato até ao fim.

Aos jornalistas, após a eleição dos vice-presidentes para a Assembleia da República, Pedro Nuno Santos frisou que a maioria absoluta obtida nas eleições de 30 de janeiro é “uma grande vitória” do Partido Socialista e uma “grande vitória pessoal” de António Costa e do “primeiro-ministro de Portugal”.

“Temos muito orgulho nisso [na maioria absoluta] e muito orgulho do primeiro-ministro que nós temos. E no trabalho que temos pela frente e é só nisso que estamos focados”, sublinhou.

Questionado sobre se seria “compreensível para si” que este mandato não fosse cumprido até ao fim, o ministro reitera que o Governo está “focado em trabalhar num mandato até 2026” e desvaloriza a “criação de casos políticos que não existem”.

“É no nosso trabalho que estamos focados. Em mais nada. Estamos todos focados em fazer um grande trabalho pelo país”, atirou.

“Os portugueses podem ter a certeza que o Partido Socialista - e o primeiro-ministro também – vai-se dedicar ao país para fazermos uma governação à dimensão daquilo que os portugueses merecem e exigem. É para isso que nós estamos focados. Foi esse o trabalho que fizemos nos últimos seis anos e é esse o trabalho que continuaremos a fazer nos próximos quatro”, acrescentou.

Recorde-se que o Presidente da República deu posse ao XXIII Governo Constitucional e no seu discurso deixou vários ‘avisos’ a António Costa, nomeadamente no que diz respeito a um possível abandono do Governo.

“Os portugueses deram maioria absoluta a um partido, mas também a um homem que fez questão de personalizar o voto ao falar na escolha entre duas pessoas. Agora que ganhou por quatro anos e meio, sabe que não será politicamente fácil que a cara que venceu de forma incontestável e notável possa ser substituída por outra a meio do caminho”, avisou.

Já esta quinta-feira considerou que o primeiro-ministro "ficou refém do povo português no voto de dia 30 de abril”.

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