"Estamos nesta batalha com confiança", afirma Jerónimo de Sousa
O secretário-geral do PCP esteve hoje em Grândola, no Comício de pré-campanha, para apresentar os candidatos do distrito de Setúbal às legislativas de 2022, que se realizam a 30 de janeiro.
© Reuters
Política Jerónimo de Sousa
Jerónimo de Sousa revelou que o PCP marca presença nestas eleições, nas suas palavras, de forma determinada e confiante, com a preocupação de “tudo fazer para assegurar novos avanços”.
“Estamos nesta batalha com confiança porque temos uma lista para servir os trabalhadores e as populações, tal como temos uma política com soluções e trabalho realizado”, frisou o secretário-geral do PCP, admitindo acreditar que a CDU provou pela “intervenção das forças” que “é possível fazer andar para a frente as condições de vida e do povo”.
Quanto à votação no Orçamento do Estado, relembrou que há quem afirme que o Partido Comunista está “a abrir a porta à Direita”, explicando: “Pode-se dizer que é verdade, abrimos a porta para que saíssem, para que fossem afastados do poder pela luta, pela intervenção do PCP e da CDU”.
“O PS e o seu governo não queriam libertar-se das amarras que o mantêm preso aos interesses do grande capital”, reiterou, mencionando que “foi o PCP e a CDU que contaram decisivamente para a reposição de vários direitos roubados, como: salários; feriados; a eliminação das restrições à contratação de trabalhadores da administração local; o fim do corte das pensões e o seu aumento extraordinário; a valorização do abono de família; o pagamento por inteiro do subsídio de natal; a redução das taxas moderadoras e dos custos com medicamentos; a gratuitidade dos manuais escolares; cresce gratuita; a eliminação do pagamento especial por conta, entre outras medidas”.
Por fim, confessou ainda que relativamente aos impactos da epidemia e a necessidade de "encontrar soluções e corrigir aspetos gravosos que tinham sido impostos no orçamento suplementar de 2020 - contra o qual o PCP votou - foram as forças da CDU que contaram por reverter, garantindo o pagamento de salários por inteiro aos trabalhadores em regime de lay-off, antes recusado, mais proteção social a quem tinha ficado sem meios de sobrevivência”.
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