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Líder do CDS avisa que "não há tortura de números" que apague sucesso

O presidente do CDS-PP avisou hoje a oposição interna que "não há tortura de números nem contabilidade criativa que apague o sucesso" das autárquicas, criticando os que querem transformar em insucesso os bons resultados "para seu aproveitamento pessoal".

Líder do CDS avisa que "não há tortura de números" que apague sucesso
Notícias ao Minuto

15:34 - 01/10/21 por Lusa

Política Autárquicas

Numa declaração na sede do CDS-PP, em Lisboa, sem direito a perguntas dos jornalistas, o líder do partido afirmou "estar absolutamente seguro" de que é a pessoa certa "para continuar a atingir os objetivos do CDS-Partido Popular".

"Por sentir que cumpri o meu dever e que ninguém, nas mesmas condições, seria capaz de fazer melhor, é minha obrigação colocar-me à disposição dos militantes do meu partido para continuar a liderar o CDS-Partido Popular", anunciou.

Para isso, Francisco Rodrigues dos Santos pediu "ao presidente do Conselho Nacional a marcação de uma reunião para análise dos resultados eleitorais" e a "marcação do próximo Congresso eletivo, para ouvir o partido, discutir ideias" e apresentar a sua estratégia aos militantes.

Com este pedido do presidente do partido, o calendário do Congresso do CDS-PP será assim antecipado, uma vez que este decorre de dois em dois anos e se acontecesse na data prevista seria no final de janeiro ou início de fevereiro de 2022.

"A marca da minha liderança tem sido o reforço do poder do CDS na governação do nosso território: já participávamos na governação da Madeira, passámos também a estar no Governo dos Açores pela primeira vez na história e, depois de domingo, governamos sozinhos ou em coligação cerca de 50 câmaras municipais. Um resultado verdadeiramente notável e o melhor desde há muitas décadas a esta parte", elencou, num elogio à sua presidência do partido.

Na perspetiva do dirigente do CDS-PP, "só falta levar a marca" do partido ao Governo de Portugal, um caminho para o qual será preciso continuar a renovação do partido, recordando que a sua proposta "nunca foi nem será um regresso ao passado".

"A estratégia que segui até aqui deu frutos, permitiu ao partido crescer e também afirmar-se no exercício do poder regional e autárquico. Agora é o momento certo para prepararmos as eleições legislativas: unir o partido em torno da minha liderança, para derrotarmos a esquerda no Governo do País e permitir ao CDS-Partido Popular ser alternativa de Governo", afirmou.

A reta final da declaração foi um apelo direito aos militantes ao CDS-PP.

"Contem comigo e contem com um Partido Popular mais forte e mais coeso nesta missão. A direita certa é esta. A direita certa é o Partido Popular", concluiu, saindo depois da sala sem que houvesse espaço para os jornalistas fazerem qualquer pergunta.

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