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PAN falha objetivo de vereação mas consegue deputados em novas autarquias

O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) falhou este domingo o objetivo de eleger vereação em câmaras mas conseguiu representação municipal ou em assembleias de freguesia em localidades do país onde não tinha eleito até agora.

PAN falha objetivo de vereação mas consegue deputados em novas autarquias
Notícias ao Minuto

08:42 - 27/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

De acordo com dados relativos às 04:00, a nível nacional, o PAN obteve um resultado de 1,13 %, correspondente a 55.511 votos. Estes resultados não foram suficientes para o partido atingir o objetivo de eleger vereação, nomeadamente em autarquias como Aveiro, Cascais, Porto, Lisboa e Almada.

Quanto a Assembleias Municipais, o PAN conseguiu, até às 04:00 de domingo, eleger 22 deputados municipais até às 04:00 de hoje sozinho - entre eles, um deputado em Lisboa - e mais quatro em coligação: dois deputados municipais em Aveiro (com o PS), um em Cascais (com o PS e Livre), tendo recuperado o deputado municipal no Funchal (com PS, BE, MPT, PDR e Nós, Cidadãos!) que tinha perdido em 2017, de acordo com fonte partidária.

A nível municipal, destaca-se o facto de o PAN ter conseguido eleger deputados em autarquias nas quais não tinha representação, como Olhão, Portimão, Braga, Valongo ou Trofa, entre outros.

Já ao nível das Assembleias de Freguesia, o partido tem até ao momento eleitos 16 deputados em candidaturas autónomas, de acordo com dados do Ministério da Administração Interna e mais dois em coligações - o que ultrapassa em larga escala os seis deputados em freguesias eleitos em 2017.

Com uma nova líder eleita no congresso de junho - Inês Sousa Real, que sucedeu a André Silva -, o PAN concorreu este ano a 43 câmaras municipais, 44 assembleias municipais e 69 juntas de freguesia e integrou três coligações.

No último discurso da noite, Inês de Sousa Real destacou a eleição de deputados municipais do partido em autarquias onde o partido não tinha representação e rejeitou consequências internas para a recém-eleita direção.

"Estamos a falar de uma nova direção que tomou posse há três meses, portanto evidentemente que não será um trabalho que possa vir de uma responsabilidade do ponto de vista executivo que transite para este mandato e nem sequer podemos estar a imputar essa responsabilidade àquilo que é o trabalho, quer do partido, quer dos nossos candidatos e candidatas, porque efetivamente o contexto político-partidário do país é completamente diferente do que quando nos apresentámos em eleições em 2017", destacou.

"O PAN está de facto a assumir-se noutros territórios, nomeadamente do ponto de vista nacional, onde antes não tinha representação, o que é sem dúvida absolutamente nenhuma uma expressão de crescimento", considerou.

Em 2017, o PAN candidatou-se a 32 municípios e 26 freguesias. Nesse ano, a atual líder, Inês Sousa Real, foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, mas conseguiu ser eleita apenas para a Assembleia Municipal.

O partido, que em 2013 elegeu um deputado municipal na capital pela primeira vez, viu assim a sua representação duplicada naquele órgão.

Há quatro anos, o PAN conseguiu representação em mais de duas dezenas de concelhos, tendo conseguido eleger 27 elementos em assembleias municipais e seis em assembleias de freguesia.

Leia Também: Líder do PAN realça resultados positivos e rejeita consequências internas

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