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PS pede, pela segunda vez, para adiar votação das Grandes Opções

O PS pediu, de novo, para adiar a votação da Grandes Opções para 2021-2025, três meses depois do primeiro adiamento, em abril, numa altura em que não estavam garantidos os votos necessários para ser aprovado no parlamento.

PS pede, pela segunda vez, para adiar votação das Grandes Opções
Notícias ao Minuto

10:32 - 29/06/21 por Lusa

Política 2021-2025

Fontes da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças disseram hoje à Lusa que o requerimento para prolongar o prazo de apreciação da proposta de lei do Governo foi entregue na segunda-feira pela bancada do PS e deverá ser votado na reunião de quarta-feira.

João Paulo Correia, deputado do PS, afirmou à Lusa que o PS propôs que o prazo de debate na especialidade prolongue mais 60 dias, ou seja, até ao início da próxima sessão legislativa.

Em 29 de abril, a votação na generalidade da proposta de lei das Grandes Opções para 2021-25 foi adiada, a pedido do PS, no final de um debate no parlamento em que o PSD anunciou o voto contra.

O pedido de baixa sem votação, por 60 dias, para a comissão de Orçamento foi feito pelo partido do Governo, o PS, e Nelson Souza, ministro do Planeamento, admitiu, durante o debate parlamentar, há três meses, dialogar com a oposição "para melhorar" o documento.

No debate, o PSD criticou as Grandes Opções do Governo e anunciou que iria votar contra, e o grupo parlamentar do PCP também admitiu essa hipótese, o que levantava o cenário de a lei ser chumbada.

Na altura, o vice-presidente da bancada socialista João Paulo Correia justificou que esta "é a primeira vez que as Grandes Opções são submetidas ao parlamento nestes moldes", à parte do debate do Orçamento do Estado.

Pelo que, tratando-se de um "instrumento relevante e complexo", o pedido de a lei baixar sem votação tem por objetivo "prolongar o debate para a especialidade", disse.

As Grandes Opções, que sucedem às Grandes Opções do Plano, que acompanhavam, até ao ano passado o Orçamento do Estado, definem as principais prioridades de política económica do Governo e são acompanhadas por quadros de programação orçamental, neste caso até 2025.

Desde 2015, quando o PS governou em minoria com o apoio parlamentar dos partidos de esquerda, e mesmo depois de 2019, já sem acordo escrito, o pedido de baixa sem votação era uma forma de evitar o chumbo de projetos, tanto de socialistas como de comunistas e bloquistas.

No debate na especialidade, podem fazer-se alterações à versão inicial dos diplomas, e, havendo um acordo maioritário, a lei sobe de novo a plenário da Assembleia da República, fazendo-se as três votações -- generalidade, especialidade e final global.

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