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"Porto e Lisboa devem remar para o mesmo lado"

Hermínio Loureiro, presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CMP), reúne-se hoje com o secretário de Estado Castro Almeida e espera esclarecer qual o modelo de gestão de fundos comunitários. Em entrevista ao Jornal de Notícias, o responsável destacou a equipa de recursos humanos e alertou que Norte e Centro devem “remar para o mesmo lado”.

"Porto e Lisboa devem remar para o mesmo lado"
Notícias ao Minuto

08:04 - 20/02/14 por Notícias ao Minuto

Política Hermínio Loureiro

Numa altura em que a região do Norte vai ter acesso a mais fundos (valor aumentado em cerca de 25%), Hermínio Loureiro, em entrevista ao Jornal de Notícias, acha urgente conhecer “o modelo de gestão de fundos comunitários”.

“Não podemos estar permanentemente a querer recursos financeiros se não explicarmos de forma clara porque os queremos e por isso é que precisamos rapidamente que se esclareça o modelo”, explicou o presidente do Conselho Metropolitano do Porto.

“A herança não e famosa e temos de ter uma enormíssima coesão. É frustrante o Norte ter fundos e depois não ter programas para o executar. Temos todos de remar para o mesmo lado”, afirmou o presidente.

O plano estratégico de base territorial elaborado pela CMP será entregue durante o mês de março ao secretário de Estado e ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Hermínio Loureiro afirma que a situação de recursos humanos do Norte “é uma grande oportunidade, que não pode perder, e que lhe dá uma garantia total de uma boa gestão e execução do programa comunitário”.

O político declarou ainda que o Norte “não precisa de Lisboa para gerir os fundos” porque tem “opções estratégicas devidamente definidas”.

Relativamente ao relatório de infraestruturas, Hermínio Loureiro concluiu ao declarar que “é impossível nos próximos anos um investimento numa terceira travessia do Tejo e um investimento como aquele que foi falado para a Trafaria. O país não se pode dar ao luxo de gastar dinheiro dessa maneira nem podemos voltar aos erros do passado”.

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