BE diz que Governo responsabiliza Câmara de Aveiro por fim de cruzamento
O BE afirmou hoje ter recebido do Governo a informação de que o fim do cruzamento da Bica, em Aveiro, que provocou protestos da população, foi decidido pela câmara, mas o presidente desta autarquia, Ribau Esteves, afirma que não.
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Política Ribau Esteves
Segundo aquele partido, "em resposta a uma pergunta do Bloco de Esquerda, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação informou que foi a Câmara Municipal de Aveiro a excluir a opção da construção de uma rotunda no cruzamento da Bica (Mamodeiro), contrariando assim a narrativa do executivo de Ribau Esteves".
O Bloco relembra que a população "saiu massivamente à rua por duas vezes, em marcha lenta, demonstrando o seu descontentamento com a divisão da localidade pela estrada sem cruzamentos" e "saúda a luta da população".
No comunicado, o BE transcreve um excerto da resposta em que se informa que "o Projeto da requalificação da EN235 (...) foi discutido em várias reuniões com a Câmara Municipal de Aveiro, tendo a autarquia considerado que a construção de uma rotunda no cruzamento da Bica (...) não seria a melhor solução para aquele local, atentas as soluções desenvolvidas para o troço, com (outras) rotundas (nas proximidades) e a necessidade de garantir a necessária fluidez de tráfego."
Contactado pela Lusa, Ribau Esteves (PSD/CDS) diz que o parágrafo citado pelo Bloco "é uma distorção" e sublinha que "a estrada é do IP (Infraestruturas de Portugal EP), o projeto é do IP, o concurso público foi do IP e a execução da obra também".
"Neste caso a obra não é da Câmara e o projeto não é da Câmara, mas tem total apoio da Câmara. Quem manda no projeto, quem tomou todas as decisões, foi o IP, e a versão final do projeto é da exclusiva responsabilidade do IP e tem total concordância da nossa parte", reagiu Ribau Esteves.
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