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João Ferreira admite cancelamento de ações mas insiste na mobilização

O candidato presidencial João Ferreira admitiu hoje o cancelamento de ações de campanha nos próximos dias face à evolução da situação epidemiológica, mas insistiu na necessidade de informar e mobilizar as pessoas para as eleições do próximo domingo.

João Ferreira admite cancelamento de ações mas insiste na mobilização
Notícias ao Minuto

17:40 - 20/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"É a evolução da situação que o irá determinar, quer em relação a um possível cancelamento de iniciativas, quer em relação a uma alteração das mesmas", afirmou, perante a insistência dos jornalistas em saber se vai manter a campanha no atual ritmo, com uma previsão de intensificação das ações.

"Até agora nós tivemos uma diminuição de iniciativas, é possível que ocorra nos próximos dias ainda uma nova diminuição. Como eu tenho dito, nós temos que fazer uma avaliação ao momento, não há nenhuma decisão, pelo contrário. Pode haver até diminuição, vamos ver", contrapôs, em declarações aos jornalistas junto à estação de comboios de São João da Madeira.

A maioria das ações do candidato têm decorrido ao ar livre, com a duração das iniciativas que decorrem em espaços fechados a não excederem, normalmente, os 60 minutos. Para quinta-feira, estão previstas seis ações de campanha nos distritos do Porto e de Braga.

"Este é um momento que não pode passar ao lado das pessoas", considerou, salientando que, "com serenidade" e "reconhecendo a gravidade do momento", não pode deixar de, "pelos meios e formas possíveis, e "que não são muitos, assinalar a importância destas eleições, esclarecer as pessoas, informá-las, mobilizá-las para a importância do voto".

O candidato fez hoje um curto percurso de comboio entre Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, no distrito de Aveiro, para chamar a atenção para a falta de investimento na linha férrea, neste caso, na Linha do Vouga.

Considerando que a aposta na linha férrea "tem de sair dos discursos à prática", notou que a Linha do Vouga é, "desse ponto de vista exemplar", pois já esteve para encerrar, durante o Governo liderado por Passos Coelho, mas "foi possível mantê-la aberta também fruto da mobilização das populações".

"Há uma parte da linha, a parte sul, que está em melhores condições, que já foi alvo de uma intervenção, até Águeda. Depois há esta parte norte que vai até Espinho e que carece ainda de investimento", advertiu.

Ao longo dos últimos dias, João Ferreira tem tido vários encontros com trabalhadores que têm de continuar a laborar e não podem ficar em casa, um traço da campanha que pretende manter, para "chamar a atenção para a necessidade de assegurar a estes portugueses todas as medidas possíveis de proteção da sua saúde".

Questionado pelos jornalistas sobre o facto de estar a intensificar a quantidade de ações previstas, João Ferreira respondeu que "não vale só o número", mas sim "as características e a duração das iniciativas".

"Estamos a fazer iniciativas que não prevejam ajuntamentos, onde seja escrupulosamente respeitado o distanciamento social, que prevejam sempre pouca gente, que prevejam a certeza de garantir as medidas de proteção de toda a gente e iniciativas de duração curta", reiterou.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

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