"Podia muito bem adiar-se os festejos do Natal. Vai sair-nos caro"
Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.
© Joaquim Jorge
Política Artigo de opinião
"O Natal já não é o que era, em que as pessoas se reuniam de forma natural. O conceito de família está em decadência, muita gente vive sozinha.
Este sentimento de ser-se feliz à força, como um imperativo cultural, neste momento de pandemia vai produzir mais miséria do que pensámos.
Podia muito bem adiar-se os festejos do Natal e de Passagem de Ano ou reduzi-los ao mínimo.
Deste modo, haveria menos contagiados, mais saúde e mais esperança. Vai sair-nos caro esta teimosia.
Há uma necessidade de viver e de se estar com pessoas, mas temos de ter inteligência suficiente para saber que, este ano, não dá para grandes folestrias.
O Natal que é uma época por excelência de felicidade, ou pelo menos de contentamento, de celebração. Este ano, tem de ser uma época de cuidados, uma época de opção e uma época inteligente.
Woody Allen diz: “Odeio a realidade, mas é o único lugar onde se pode comer um bom bife.” Espero estar cá em 2021 para comer um bom bife.
Este Natal, os portugueses vão pôr à prova a sua responsabilidade cívica e a sua capacidade de decisão.
Eu gostava que fosse um Natal branco e não um Natal negro.
Bom Natal, dentro dos possíveis!"
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