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"O Estado sozinho não conseguirá contornar os desafios que temos"

A ministra da Coesão Territorial alertou hoje que o Estado "não conseguirá sozinho" ultrapassar a crise atual, apelando à união entre "empresas e outras instituições" para evitar que "corra mal".

"O Estado sozinho não conseguirá contornar os desafios que temos"
Notícias ao Minuto

18:17 - 02/10/20 por Lusa

Política Ana Abrunhosa

Em Leiria, onde entregou simbolicamente o galardão Empresa Gazela 2019 à empresa Lubrifuel III, escolhida por ser a que apresentou maior volume de negócios no concelho onde existe o maior número de empresas Gazela (14 entre os 112 distinguidos), Ana Abrunhosa sublinhou a necessidade de "não esquecer o papel das empresas neste contexto de pandemia". 

"Muitas vezes dizemos que é o Estado que nos vai salvar desta crise, mas só o vai conseguir fazer de braço dado com as empresas e com as outras instituições da área social e cultural", disse a ministra, reforçando que "o Estado sozinho não conseguirá contornar os desafios que temos".

E avisou: "Se não formos unidos, se não formos coesos, se não trabalharmos para o mesmo fim vai correr mal. E nós não vamos deixar que corra mal".

A ministra da Coesão Territorial defendeu que os apoios comunitários anunciados para Portugal "sejam utilizados não para voltarmos ao que tínhamos antes da covid".

"É muito importante que este pacote de fundos que vamos ter à nossa disposição sirva para nos fortalecermos, para inovarmos, para fazermos diferente e, sobretudo, para fazermos melhor e para fazermos juntos: Estado, autarquias, as empresas, as associações empresariais, as IPSS, todos juntos".

Ainda sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, a ministra garantiu que, "ao contrário do que alguns têm dito", o documento "é também um plano para as empresas".

"Não pode ser de outra maneira: é um plano para ajudarmos as nossas empresas a entrarem mais no mundo da digitalização, para serem cada vez mais amigas do ambiente, para se qualificarem cada vez mais, a internacionalizarem-se, a enriquecerem. Só sendo mais enriquecidas é que podem pagar melhores salários e, com isso, melhorar a qualidade de vida de todos nós", disse.

Na sede da Lubrifuel III, em Leiria, município "inspirador" e "exemplo" para Portugal por constituir "uma das zonas mais dinâmicas em termos empresariais", Ana Abrunhosa defendeu o alargamento "ao resto do país" do galardão entregue pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a que presidiu antes de ir para o Governo.

"Este galardão sublinha a capacidade das empresas pequenas crescerem. Nomeadamente num indicador muito importante, do número de trabalhadores e exportações: desde 2015 a 2018 o número de trabalhadores que as empresas Gazela emprega triplicou. Passou de 1.261 em 2015 para quase 3.500 em 2018", apontou.

E, dirigindo-se aos responsáveis e trabalhadores da empresa galardoada, lembrou que "80% das empresas Gazela são pequenas empresas", assumindo que "o motor do desenvolvimento da nossa economia e da Europa são empresas como" esta. 

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