Sem hesitações, Ferro "votaria amanhã em Marcelo" para Presidente
O presidente da Assembleia da República foi questionado, esta segunda-feira, sobre um dos temas do dia: as presidenciais. Mas, como há ano e meio, Ferro não tem dúvidas nem muda "uma vírgula" ao que disse e o professor Marcelo continua a ser o candidato em que votará se este último decidir avançar para um segundo mandato a Belém.
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Política Presidenciais
À margem de um almoço com o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, o socialista Ferro Rodrigues foi questionado pelos jornalistas sobre o tema presidenciais. Começando por lembrar que "ainda faltam seis meses, não é muito, muito, muito tempo, para a campanha eleitoral para as presidenciais", é preciso esperar que "haja apresentações de candidaturas".
Sem mencionar o nome da antiga eurodeputada do PS, Ana Gomes, que admite agora avançar com uma candidatura a Belém, Ferro Rodrigues disse ser "normal nestas fase que algumas pessoas tentem marcar terreno".
Mas, esclareceu, "não mudei uma vírgula do que disse há mais de um ano e meio, se eleições fossem amanhã, não hesitaria em votar no professor Marcelo e não tenho motivos nenhuns para retirar essa afirmação".
Questionado sobre que candidato deve apoiar o Partido Socialista, Ferro Rodrigues afirmou que essa decisão cabe "ao secretário-geral do PS", vincando que enquanto presidente da Assembleia da República tem "estado fora do debate partidário". Ainda assim, acrescentou, "confio plenamente no secretário-geral do PS, no secretário-geral adjunto, no presidente do partido, e na líder do grupo parlamentar do PS".
Além disso, lembrou o socialista: "Há muitos anos que o PS não tem um candidato oficial, portanto não é nada de novo".
Almocei hoje com o Presidente da Assembleia da República num dos #restaurantes do Bairro Alto em #Lisboa. Um sinal de confiança na restauração e também de agradecimento, porque foi um setor muitíssimo atingido ao longo destes últimos meses. #COVID19 #COVID19PT #Desconfinamento pic.twitter.com/PO4FzDTnET
— António Costa (@antoniocostapm) May 18, 2020
Costa e a evidência sobre o segundo mandato de Marcelo
Esta manhã, em entrevista à rádio TSF, e confrontado com as declarações que o próprio proferiu na semana passada à margem da visita à Autoeuropa, António Costa afirmou que "não é preciso ser vidente para saber que os portugueses querem" que Marcelo Rebelo de Sousa continue a ser Presidente da República.
"Independentemente de qual fosse o meu sentido de voto (que é secreto), há uma coisa mais ou menos pacífica, e não é preciso ser vidente ou comentador para antever o que é o desejo dos portugueses em matéria de estabilidade quanto ao exercício da função presidencial. Se houver candidatura do professor Marcelo Rebelo de Sousa, não é preciso ter grande finura de análise política para antecipar que ele será o Presidente da República eleito pelos portugueses", sustentou.
Mais, referiu o primeiro-ministro, "se as eleições fossem hoje, ninguém tem dúvidas em relação a quem as ganhava e com uma expressão muitíssimo grande. É manifesto qual é o sentimento popular, as pessoas apreciaram a forma como o atual Presidente da República tem exercido as suas funções. As pessoas não estão ansiosas de mudança, mas, sim, ansiosas de tranquilidade e de paz institucional", disse.
Sobre a posição do Partido Socialista, Costa referiu que esta será tomada "no momento próprio", e sublinhou que a tradição do partido é "apoiar candidatos", não lançá-los. Porém, uma certeza já há: "André Ventura nunca terá seguramente o apoio do PS".
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