Política de coesão é decisiva no combate aos populismos na UE, diz Medina
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considerou hoje que a política de coesão é a "mais próxima dos cidadãos" sendo, por isso, decisiva no combate aos populismos na União Europeia.
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Política Fernando Medina
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, considerou hoje que a política de coesão é a "mais próxima dos cidadãos" sendo, por isso, decisiva no combate aos populismos na União Europeia.
Falando aos jornalistas em Bruxelas, à margem de uma reunião do Comité das Regiões, o autarca socialista lembrou que "há grandes adversários que acham que o orçamento da União deve diminuir", nomeadamente ao nível da coesão, fenómeno que deve ser combatido.
Depois, instado a comentar a eleição de Vasco Cordeiro para primeiro vice-presidente do comité, com acordo para no futuro ser presidente, Medina defendeu que o presidente do Governo dos Açores tem as prioridades "muito claras e alinhadas com o [que é] absolutamente fundamental neste momento", nomeadamente a política de coesão, mas também a agenda ambiental.
"Vasco Cordeiro tem um prestígio muito grande aqui no Comité das Regiões (...) e tem hoje um justo reconhecimento de todos os parceiros na promoção e no elevar da voz do poder local e regional a nível europeu", considerou o autarca de Lisboa.
Vasco Cordeiro foi hoje eleito primeiro vice-presidente do Comité das Regiões, num acordo entre as famílias políticas europeias que o levará a presidir à entidade no futuro.
"Eu venho de uma região com nove ilhas. Com 245 mil habitantes. E é por isso que hoje este voto por aclamação diz muito mais deste comité e da forma como os membros deste comité encaram uma Europa de todos, do que dos meus méritos e daquilo que aqui trago. Muito obrigado pela vossa confiança", disse o governante depois da sua eleição.
Na terça-feira, os grupos com assento no Comité das Regiões chegaram a acordo para o novo mandato, cabendo os dois anos e meio iniciais de presidência ao grego Apostolos Tzitzikostas (PPE) e a segunda metade a Vasco Cordeiro (PSE), que até lá será o primeiro vice-presidente da entidade.
O comité, criado em 1994 na sequência da assinatura do Tratado de Maastricht, é a assembleia da União Europeia dos representantes regionais e locais dos 27 Estados-membros.
A Comissão Europeia, o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu têm de consultar o Comité das Regiões quando elaboram textos legislativos sobre matérias em que as autoridades regionais e locais têm uma palavra a dizer.
Em causa estão áreas como o emprego, política social, coesão económica, transportes, energia ou mudanças climáticas.
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