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PCP exige ponto de situação sobre transferência da PSP do Porto

O PCP vai exigir ao Governo um ponto de situação sobre o projeto de transferência da PSP do Porto para novas instalações, apontando que as atuais, na Bela Vista, estão "desadequadas" e são "indignas" para profissionais e pessoas atendidas.

PCP exige ponto de situação sobre transferência da PSP do Porto
Notícias ao Minuto

18:26 - 25/11/19 por Lusa

Política Segurança

Em declarações aos jornalistas hoje, após uma visita ao Quartel da Bela Vista, a deputada do PCP Diana Ferreira adiantou que vai enviar um requerimento à tutela a exigir um prazo sobre a conclusão do projeto do Viso, uma infraestrutura que está prevista vir a acolher a PSP do Porto.

"É notório que estes profissionais necessitam de outro espaço. As condições não são dignas quer para os profissionais quer para o atendimento da população. Sabemos que há a possibilidade de transferência graças ao projeto do Viso, mas precisamos de um prazo para estes profissionais saberem quando terão melhores condições", disse a deputada, que reuniu com o comandante da PSP do Porto, Paulo Lucas.

De acordo com a deputada, também foram relatadas necessidades sobre a frota de carros ou as ferramentas informáticas disponíveis.

Quanto a "carência" de recursos humanos, algo também relatado pelo PCP, não foram adiantados número, mas Diana Ferreira falou em "decréscimo e envelhecimento de profissionais", relatando que a PSP do Porto, há cerca de 10 anos contava com 3.400 profissionais e agora tem 3.100.

A agência Lusa pediu esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna, mas até ao momento sem sucesso.

A 06 de agosto, a então secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, anunciou que as novas instalações da PSP do Porto vão custar 14 milhões de euros e as obras devem começar no próximo ano.

Em causa uma empreitada descrita nessa manhã pelo comandante da PSP do Porto, Paulo Lucas, como "o ambicioso projeto do Viso" que visa instalar no mesmo espaço a Força Destacada da Unidade Especial de Polícia, com quatro valências, a Divisão de Trânsito, as estruturas de logística e de formação, o Centro de Comando, Controlo e Comunicações e as áreas de detenção.

O PCP também reuniu hoje, em Arcozelo, concelho de Vila Nova de Gaia, com o comandante da Guarda Nacional Republicana (GNR) do Porto, Ruas Moreira.

"A construção de um espaço para a GNR de Arcozelo é algo que tem sido sucessivamente adiado. Pode estar encaminhado com a cedência de um terreno da câmara municipal, mas é preciso um ponto de situação. A visita serviu para perceber que remodelações naquele posto não garantem condições de trabalho aos profissionais, nem às pessoas atendidas", disse Diana Ferreira.

Os deputados comunistas descreveram a existência de salas com infiltrações, dando o exemplo do local onde os profissionais podem aquecer as suas refeições e comer, o qual, referiram, "funciona num contentor provisório com humidade e maus cheiros".

Já a sala de atendimento a vítimas ou para apresentação de queixas, "não garante acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida".

"A frota que não é renovada há largos anos ou é renovada às pinguinhas. Alguns municípios fazem oferta de carros, mas essa não é uma solução ideal, nem justa, porque essa é uma responsabilidade do Estado", disse a deputada do PCP.

Sobre esta matéria, em dezembro, a Câmara de Vila Nova de Gaia anunciou a assinatura de protocolos com o Ministério da Administração Interna, os quais visavam a requalificação ou construção de três quartéis da GNR.

Em causa estavam os quartéis de Carvalhos e Lever, bem como o de Arcozelo, sendo que sobre este último o presidente da autarquia apontou que seria construído de raiz, não tendo sido adiantada a localização.

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