Iniciativa de Soares é "válvula de escape"
O dirigente socialista Vítor Ramalho, considera que o encontro impulsionado por Mário Soares, marcado para hoje, em Lisboa – com o objectivo de debater o estado do País e sem rótulos partidários – é “uma válvula de escape para os cidadãos se pronunciarem, porque as tensões estão a agravar-se e a ruptura na sociedade pode ocorrer”, indica a RTP.
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Política Vítor Ramalho
Um dos principais promotores da iniciativa de hoje liderada por Mário Soares, Vítor Ramalho, salienta que se trata de um “encontro cívico e patriótico” e não “das esquerdas”.
Depois de um 'Encontro de Esquerdas', Mário Soares quis ir mais além e organizar uma iniciativa aberta a todos. Em declarações à Antena 1, Vítor Ramalho sublinha que “vão estar presentes pessoas que não têm nada a ver com as esquerdas”.
Os cortes dos salários e das pensões “com impunidade e alguma leviandade” são duas das críticas que o dirigente faz ao Governo, sublinhando o “sentimento generalizado do povo português de incerteza quanto ao futuro". Ramalho advertiu ainda para o risco que a economia social corre.
O socialista destacou também o facto de se tratar de uma “manifestação patriótica”, o que explica a adesão de muitos militares, e desvalorizou as ausências do secretário-geral do PS, António José Seguro, e do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, até porque ambos apoiam a iniciativa e vão estar presentes membros destacados dos dois partidos.
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