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Livre fora da ecologia sem ideologia do PAN e lógicas coligativas da CDU

O fundador do Livre colocou hoje o partido fora da "ecologia sem ideologia" do PAN e das "lógicas coligativas" de "Os Verdes", que integra a CDU, assumindo-se como ecologista com "autonomia estratégica".

Livre fora da ecologia sem ideologia do PAN e lógicas coligativas da CDU
Notícias ao Minuto

23:20 - 26/09/19 por Lusa

Política Legislativas

"Há uma espécie de briga que nós achamos que não faz sentido, entre quem ache que pode haver ecologia sem ideologia, é o caso do PAN", e uma ecologia de "lógicas coligativas", como a presença do Partido Ecologista "Os Verdes" na CDU, com o PCP, afirmou Rui Tavares à agência Lusa.

O historiador, fundador do Livre, participava numa ação de campanha na cidade universitária, em Lisboa, e reagia às palavras de Rita Rato, deputada do PCP e candidata pelo círculo da Europa, que afirmou hoje ao jornal Contacto ter muito presente a frase "ecologia sem luta de classes é jardinagem".

O dirigente do Livre afirmou que "talvez esteja presente" nas declarações de Rita Rato "um certo reconhecimento de que o PCP e a CDU subordinaram a ecologia, durante muitos anos, a uma coligação em que a autonomia estratégica não era dos ecologistas, era do PCP"

Rui Tavares afirmou ainda que o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) "não vem da ecologia, vem de uma agenda mais restrita, que é uma agenda animalista, que em grande parte é uma agenda contraditória com a ecologia".

"Por exemplo, na sustentabilidade, em todas as questões que têm a ver com o equilíbrio dos ecossistemas, uma agenda dos direitos dos animais acaba por desequilibrar a flora a favor da fauna, e isso acontece, por exemplo, em vários exemplos de utilização intensiva de recursos hídricos", considerou.

O dirigente do Livre referiu também que o partido pugna por "justiça social e ambiental ao mesmo tempo" e que "é esse o património da esquerda 'verde' na Europa".

Para Rui Tavares é necessária uma "ecologia autónoma, com autonomia estratégica, não enfeudada a nenhum outro tipo de lógicas eleitorais coligativas", mas também uma "ecologia ampla", ou seja, "não restrita a um tipo de agenda que, por respeitável que seja, não é a agenda ecológica na sua integralidade".

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