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Propostas de alguns "procuraram branquear práticas incorretas" na CGD

O Grupo Parlamentar do PSD apresentou conclusões complementares ao relatório da Comissão de Inquérito e apontou culpas ao governo socialista de José Sócrates.

Propostas de alguns "procuraram branquear práticas incorretas" na CGD
Notícias ao Minuto

13:57 - 17/07/19 por Notícias Ao Minuto

Política Caixa Geral de Depósitos

Depois de na segunda-feira ter sido apresentado o relatório preliminar da Comissão de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Grupo Parlamentar do PSD apresentou esta quarta-feira as suas conclusões complementares. Duarte Pacheco começou por salientar que “valeu a pena insistir ou não desistir para que os portugueses soubessem o que se passou na Caixa Geral de Depósitos”.

De seguida, referiu que os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e agora o relatório confirmam de forma “factual” as suspeitas dos sociais-democratas e apontou o dedo ao governo socialista de José Sócrates.

O período em que as operações ruinosas foram aprovadas está concentrado nos anos 2005 e 2008 numa administração liderada por Carlos Santos Ferreira. O governo da altura liderado pelo Partido Socialista substituiu a administração anterior por outra de confiança política direta, interferiu diretamente em operações concretas e atribuiu bónus milionários a estes administradores”, realçou.

O Banco de Portugal e Vítor Constâncio também não escaparam às críticas do PSD. “O Banco de Portugal, liderado por Vítor Constâncio, auto-excluiu-se do seu papel de supervisor, enquanto se entretinha em jogadas pelo controlo de bancos privados. Vítor Constâncio falhou grosseiramente por omissão mas também por ação”, disse Duarte Pacheco, antes de acrescentar que o relatório pode ser “complementado por conclusões que são consensuais para todos os portugueses”.

“A evidência de uma gestão danosa, quando operações são aprovadas sem racionalidade económica e contra os pareceres da direção de risco e se tornam altamente prejudiciais para a Caixa Geral de Depósitos. A evidência da crise não justifica as ações patológicas da direção de Carlos Santos Ferreira. As ações diretas de Manuel Pinho e de Vieira da Silva a defenderem propostas de crédito que ultrapassaram o papel de acionista”, observou o Grupo Parlamentar do PSD.

“Ao contrário de alguns que nas suas propostas procuraram branquear práticas incorretas, as propostas do PSD não alteram a estrutura do relatório nem o procuram desvirtuar, mas tão somente pôr preto no branco as verdades que hoje todos sabemos em resultado do trabalho desta Comissão de Inquérito”, concluiu Duarte Pacheco.

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