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PAN/Lisboa recomenda programa de plantação de árvores por estudantes

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) vai discutir na terça-feira uma recomendação do PAN para a criação de um programa municipal de plantação de árvores autóctones por todos os estudantes da cidade no final de cada ciclo de ensino.

PAN/Lisboa recomenda programa de plantação de árvores por estudantes
Notícias ao Minuto

19:25 - 01/07/19 por Lusa

Política Município

Segundo o documento, esta é uma "ideia importada do Governo das Filipinas, que impôs como condição para a transição de nível de ensino (básico, secundário e superior), não apenas o mérito dos cerca de 12 milhões de estudantes, mas também o cumprimento de um dever consubstanciado na plantação de 10 árvores por aluno" que permitirá "incrementar em mais de 175 milhões o número de árvores por ano".

"As árvores devem, assim, ser plantadas num local da cidade predefinido pela autarquia, apresentando-se para o efeito um mapa georreferenciado com um plano de plantações detalhado e de fácil leitura pela população, bem como a aquisição ou empréstimo dos meios necessários para a plantação, sem necessidade da presença de equipas da autarquia, minimizando os custos e aliviando a burocracia", estabelece a recomendação.

Na sessão plenária da AML, o partido vai apresentar um conjunto de medidas, através das quais pretende "responder ao desafio lançado pela autarquia para que todos e todas colaborem na apresentação de projetos para a Capital Verde 2020".

Além do desenvolvimento de um programa municipal que vise a plantação de árvores por todos os estudantes da capital no final de cada ciclo de ensino, o PAN recomenda que a autarquia promova também um programa municipal de apadrinhamento de uma árvore autóctone plantada na cidade de Lisboa.

"Para facilitar o apadrinhamento e permitir que todas as pessoas tenham igual acesso ao projeto, devem ser definidos locais para que estas adoções se concretizem, na rua e junto das pessoas, mas também através de uma plataforma 'online' a quem será oferecido o comprovativo do registo de apadrinhamento e um cartão que comprove a sua qualidade e tutoria", lê-se na recomendação.

O PAN defende que "esta possibilidade de apadrinhamento poderia permitir também o desenvolvimento de um detalhado inventário digital do património natural de Lisboa, semelhante ao concebido pela Junta de Freguesia de Arroios, denominado 'Árvores de Arroios'".

Considerando "o atual momento de reconhecida crise ambiental" e "tendo Portugal assumido o compromisso de alcançar a neutralidade carbónica em 2050", os deputados do PAN, Miguel Santos e Inês de Sousa Real, pretendem ainda que seja criado um programa de troca e doação de sementes de árvores para crescerem na cidade de Lisboa ou fora dela.

O partido quer assim "criar condições para facilitar o envolvimento de todas as pessoas que têm expressado o desejo de participar neste momento de mudança de paradigma, nomeadamente a camada mais jovem da população, descentralizar o debate sobre as alterações climáticas da esfera científica e política", bem como "criar projetos que se possam assumir como boas práticas e ser replicados noutras áreas do país".

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