"Esta coligação vai abalar o sistema da República", garante André Ventura
A coligação Chega foi apresentada, ao final da tarde de segunda-feira, na sede do Partido Popular Monárquico em Belém, Lisboa.
© António Pedro Santos / Global Imagens
Política CHEGA
Depois de toda a polémica foi finalmente apresentada a coligação Chega que é composta pelo Partido Popular Monárquico (Gonçalo da Câmara Pereira), pelo Partido Pró-Vida (PPV/CDC) e pelos movimentos cívicos Chega (André Ventura) e Democracia 21 (Sofia Afonso Ferreira).
O cabeça-de-lista é André Ventura que, no discurso proferido ontem, apontou o dedo a Bruxelas, não esquecendo a questão das migrações.
“O que eu não quero nunca mais assistir no meu país é a terroristas a receberem o subsídio de inserção”, começou por dizer, elencando outros aspetos que pretende mudar com esta candidatura ao Parlamento Europeu.
“O que eu nunca mais quero no meu país é pessoas que entram sem controlo pela fronteira externa, andam por toda a Europa, chegam a matar 70 pessoas sem que nada lhes aconteça. O que eu não quero no meu país é pessoas que vêm dos territórios onde o Estado Islâmico combate e podem entrar como se não tivessem feito nada”, apontou.
Nesta senda, André Ventura disse que é “esta Europa” que a coligação Chega não quer, muito menos uma Europa que “quando a França tem um défice de mais de 3,5% não a multa, mas quando Portugal tem um défice superior a 3,5% cai em cima de nós com toda a força”.
Ladeado pelos companheiros de coligação, o ex-social-democrata garantiu que veio para ficar, referindo-se às eleições legislativas do próximo mês de outubro.
“Eu não vou desistir até que a palavra Chega esteja em todos os parlamentos – o europeu e o nacional – e aqueles que pensam que vamos daqui para a Europa para vos deixar em paz… não vamos”, asseverou, garantindo, por fim, que “esta coligação é a primeira que vai abalar o sistema da República desde o 25 de Abril”.
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