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Ainda há esperança para a coligação Chega. PPV não deixa Ventura cair

Está instalada a incerteza naquela que seria a coligação Chega e que reuniria o Partido Popular Monárquico (PPM), o Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC) e os movimentos Chega e Democracia 21.

Ainda há esperança para a coligação Chega. PPV não deixa Ventura cair
Notícias ao Minuto

16:10 - 14/03/19 por Patrícia Martins Carvalho

Política Eleições Europeias

O Conselho Nacional do Partido Popular Monárquico esteve reunido, na quarta-feira ao final da tarde, e decidiu chumbar André Ventura da coligação Chega, tal como avançou o Notícias ao Minuto em primeira-mão.

Na origem da decisão esteve, entre outros motivos, o facto de os militantes do partido considerarem o líder do Chega “racista e populista”.

No entanto, parece haver uma luz ao fundo do túnel para André Ventura. Isto porque, disse o líder do PPV/CDC ao Notícias ao Minuto, existe a “esperança de que o PPM reveja a sua posição”.

“Mantemos o mesmo espírito que nos fez estar nesta coligação e tenho a esperança que o PPM reveja a sua posição”, disse Manuel Matias, que admitiu ter sido “apanhado de surpresa” pela resolução saída do Conselho Nacional do partido monárquico realizado ontem.

Ainda assim, o líder partidário está “confiante”. “Acredito que seja possível avançarmos com a coligação”.

E se o PPM não voltar atrás com o chumbo ao nome de André Ventura para ser o candidato da coligação às eleições europeias?

“Se o PPM não avançar, nós avançamos com a coligação a mesma porque já foram dados muitos passos para a construção de uma forte coligação de Direita e é impossível parar este movimento que devolveu esperança a uma maioria silenciosa que se tem manifestado junto de nós”, explicou.

André Ventura não desiste. "Vou continuar a lutar"

O Chega começou por ser um movimento interno do PSD com o objetivo de destituir a liderança de Rui Rio. No entanto, acabou por saltar para o cenário exterior ao social-democrata quando André Ventura deixou de ser militante do PSD e decidiu criar o seu próprio partido – o Chega.

Porém, o processo de formalização do partido está atrasado, pois o Tribunal Constitucional encontrou irregularidades nas assinaturas entregues pelo professor de Direito, o que o obrigou a recolher novas subscrições que deverão ser entregues no decorrer da próxima semana.

Face ao exposto, e pela necessidade de “impor uma rutura de valores absolutamente necessária face ao estado de decadência e degradação a que o regime democrático português chegou”, André Ventura aliou-se ao PPV/CDC, PPM e ao movimento Democracia 21 numa coligação cujo nome seria Chega.

E estava já tudo acordado e pronto até que, no último momento, o PPM ‘roeu a corda’ e chumbou o nome do ex-vereador de Loures, apesar do que havia sido acordado com o líder dos monárquicos, Gonçalo da Câmara Pereira.

Em declarações ao Notícias ao Minuto, André Ventura não se quis prolongar em comentários, dizendo apenas que continua a “acreditar” que é possível a coligação Chega ir a eleições, tal como previamente acordado.

“Vou continuar a lutar. Ainda acredito nesta coligação”, referiu.

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