Marcelo Rebelo de Sousa deu, esta segunda-feira, uma entrevista à TVI no âmbito do aniversário dos seus três anos como Presidente da República, que comemorou no passado sábado, dia 9 de março.
Ao ser questionado, por Miguel Sousa Tavares, sobre a “queda de popularidade” que tem sofrido nos últimos meses, o Chefe de Estado não se mostrou preocupado.
“A última sondagem, que saiu anteontem, dá 81% de popularidade. Portanto, acima de 70%, que era a média, a mais fraca das sondagens dava 67,5%. Se isso é queda, não é propriamente uma coisa que me causa depressão", desvalorizou.
Apesar disso, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que, a certo ponto, sentiu o descontentamento de algumas pessoas com as suas opções enquanto Presidente da República, nomeadamente, do PSD, por apoiar a Geringonça, o que garante, apenas fez, para “garantir a estabilidade política” em Portugal.
Atualmente, o Chefe de Estado tem a convicção que conta com o apoio do centro-direita pois senão, não chegava aos 81% de popularidade.
“Para as sondagens andarem nos 80% é porque uma fatia muito grande do centro-direita tem um juízo positivo, senão não se chegava lá, uma vez que há sempre um eleitorado mais à Esquerda que nunca irá apoiar uma recandidatura minha”, afiançou.