Carlos Costa? "Uma entrevista de TV não é uma avaliação de idoneidade"
O Bloco de Esquerda exige uma resposta institucional por parte do regulador financeiro relativamente “ao seu governador”, sublinhando que “a comissão de inquérito à Caixa é um processo separado”.
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Política Bloco de Esquerda
Mariana Mortágua indicou esta quarta-feira, em declarações aos jornalistas, que o Banco de Portugal (BdP) deve um esclarecimento cabal sobre Carlos Costa relativamente à sua intervenção em créditos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), quando este era administrador do banco público, entre 2004 e 2006.
A deputada bloquista sustenta que “há um conflito de interesses no BdP” porque o regulador “se recusa a avaliar a idoneidade do seu governador”. Este parecer, sublinhou a deputada, tem que ser dado pela instituição, uma vez que “a comissão de inquérito à Caixa é um processo separado”.
“Uma entrevista de televisão não é uma avaliação de idoneidade”, afirmou Mariana Mortágua, referindo-se à entrevista concedida por Carlos Costa à SIC, onde negou ter participado em créditos que "geraram perdas para a CGD" ou que "lesassem os interesses" do banco público.
Além disso, a bloquista destacou ainda que é necessário “compreender o carácter institucional desta questão” e acredita, portanto, que deve existir “uma resposta institucional do BdP” relativamente ao caso. "Não podemos brincar com assuntos sérios", diz.
Recorde-se que o Bloco de Esquerda apresentou, na segunda-feira, um projeto de resolução no qual pede a avaliação da idoneidade do governador do Banco de Portugal, considerando que Carlos Costa "não pode estar acima de escrutínio", e defendeu a sua exoneração do cargo.
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