Corticeira multada. "Paguem o que devem e habituem-se ao século XXI"
Corticeira de Santa Maria da Feira foi multada em 31 mil euros por assédio moral a trabalhadora.
© DR
Política Fabian Figueiredo
Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda, reagiu à multa de 31 mil euros aplicada pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) a uma corticeira de Santa Maria da Feira por ter exercido assédio moral a uma das suas trabalhadoras.
Recorrendo ao Facebook, o bloquista recorda a história de Cristina Tavares, “vítima de tortura psicológica no local de trabalho por os seus patrões nunca terem aceitado a decisão judicial que ditou a sua reintegração laboral”. Pois bem, Cristina “venceu, uma vez mais”, enaltece Fabian.
“A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) acaba de multar a Fernando Couto Cortiças S.A em 31 mil euros. Confrontado com a decisão, o diretor financeiro acusa a ACT de ter sido manipulada pela CGTP", escreve o bloquista.
No seu entender, a empresa - que já fez saber que vai recorrer da decisão - só tem duas coisas a fazer: “Paguem o que devem e habituem-se ao século XXI”.
De recordar que desde maio que Cristina Tavares aguardava a sua reintegração no posto laboral que vinha ocupando antes de interpor um processo contra a sua entidade patronal e que entretanto ficou a realizar o que o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte (SOCN) e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) classificaram de "trabalho improdutivo" e "humilhante", sob "tortura psicológica".
"Agora a Autoridade para as Condições do Trabalho [ACT] vem dar-nos razão e autuou a empresa em 31.000 euros, dando como provados todos os factos que denunciámos e ainda outros que foram identificados na primeira inspeção à empresa", disse à Lusa o dirigente do SOCN, Alírio Martins.
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