"Vamos ter incerteza até à fase final da votação do Orçamento"
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse, esta segunda-feira, no seu espaço de comentário na antena da TVI24 que ainda se vai ouvir falar muito do Orçamento do Estado para o próximo ano, tendo em conta as mil propostas de alteração que deram entrada no Parlamento. A postura dos partidos da direita também foi analisada por Fernando Medina.
© Álvaro Isidoro/ Global Imagens
Política Fernando Medina
Foram mil as propostas de alteração ao documento do Orçamento do Estado que deram entrada no Parlamento e, segundo Fernando Medina, o “grosso” destas propostas tem uma “finalidade” que é “aumentar a despesa pública e diminuir a receita pública”.
“Em nenhuma delas há uma estratégia condizente com a consolidação das contas públicas e isto é tanto verdade quando analisamos as propostas da esquerda ou da direita”, afirmou o autarca na estação de televisão de Queluz de Baixo.
Por tudo isto, Fernando Medina considera que “vamos ter incerteza até à fase final da votação do Orçamento”.
Pese embora tenha havido “acordo com os partidos de esquerda para a viabilização do Orçamento”, o autarca admite que “nesta fase da especialidade pode gerar-se um conjunto de circunstâncias e coligações que, até este momento, não são previsíveis”.
“Estamos a entrar num processo difícil e exigente porque podemos ter aqui surpresas e certamente teremos momentos de tensão”, garante.
Quanto à posição da direita, Medina diz que tanto o PSD como o CDS mostraram “no debate da especialidade um grande nível de desorientação e uma tentativa de chegar a todas as frentes do eleitorado”.
“A inconsistência da direita é muito clara”, remata.
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