Movimento de Rui Moreira critica PS e PSD por "ensaio de 'Bloco Central""
A associação cívica "Porto, o Nosso Movimento" criticou hoje o PS e o PSD de "ensaiarem, com a ajuda do BE", um "Bloco Central" na cidade, ao tentarem chumbar o orçamento para 2019 na Assembleia Municipal.
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Política Porto
"PS e PSD, com a ajuda do BE, tentaram, pela primeira vez na história autárquica do Porto, chumbar, de mãos dadas, um orçamento. Mas perderam, mesmo com a ajuda do BE, numa estranha coligação negativa que mais parece um balão de ensaio para o país", afirma a associação "Porto, O Nosso Movimento", do independente Rui Moreira, em comunicado intitulado "Ensaio de 'Bloco Central' no Porto tentou chumbar orçamento mas perdeu".
Para a direção da associação, "os dois partidos do 'Centrão' [PSD e PS], sem darem uma única explicação plausível, tentaram chumbar o principal documento de governação a quem ganhou as eleições: Rui Moreira".
No comunicado, a associação afirma que "foi graças à abstenção responsável da CDU, ao voto favorável do PAN e à recusa do presidente da Junta de Freguesia de Campanhã em obedecer à orientação de voto do PS, que o orçamento acabou aprovado por dois votos (22 a favor, 20 contra e quatro abstenções)".
A direção "congratula-se com o trabalho desenvolvido pelo executivo de Rui Moreira, que consegue apresentar à cidade orçamentos que, sendo elogiados externamente pelo rigor das Contas à Moda do Porto, representam um cada vez maior investimento nos portuenses e alívio fiscal".
Destacando o "sistema de incentivos fiscais para residentes recentemente aprovado, que reduz IMI em 10% (a terceira descida em cinco anos) para quem tem casa permanente no Porto, e 50% para quem colocar as suas casas no mercado do arrendamento prolongado", a associação considerou-o "inovador e, simultaneamente, uma intervenção política no sentido correto".
Contabilizando as "duas reduções de IMI nos quatro anos anteriores" e estes "novos incentivos" fiscais, o movimento conclui que "Rui Moreira fez poupar aos residentes no Porto mais de 45 milhões de euros em impostos diretos".
"O voto contra do PS e do PSD colocam estes partidos contra tudo de bom que acontecerá na cidade no próximo ano e que terá consequências muito positivas no futuro dos portuenses", e "contra as Contas à Moda do Porto, que permitem ao executivo a liberdade de intervir sem estar permanentemente condicionado por limitações orçamentais", acrescenta o documento.
Para a associação, "o orçamento de 2019 mostra que é possível colocar a boa gestão, não apenas a favor das contas públicas, mas também do investimento, reduzindo a carga fiscal sobre cada um dos munícipes, reduzindo o preço da água (o que vai também acontecer em 2019, no Porto) e investir fortemente naquilo que é a qualidade de vida e em obras e projetos capazes de mudar a cidade e inverter o abandono da sua zona oriental".
A concluir, a associação entende que, "talvez por isso, as ordens dos diretórios dos partidos do 'Bloco Central' (PS e PSD), agora com o apoio do BE, que visam obstaculizar a governação de Rui Moreira, tenham sido travadas por quem colocou o Porto à frente e se negou ao taticismo político".
A Assembleia Municipal do Porto aprovou o orçamento para 2019, no valor de 293,9 milhões de euros, na madrugada de terça-feira, com os votos contra do PSD, PS e BE e a abstenção da CDU.
O movimento independente de Rui Moreira tem maioria absoluta no executivo, mas tal não acontece na Assembleia Municipal.
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