"Sacrifica-se interesse dos contribuintes aos dogmas da esquerda radical"
Vital Moreira abordou, num texto publicado no seu blogue, as Parcerias Publico-Privadas e a posição dos partidos de esquerda face a estes negócios na Saúde.
© Global Imagens
Política Vital Moreira
Depois de o vereador Manuel Pizarro, do PS, ter dado uma entrevista ao jornal Público na qual afirma que não deve haver uma continuidade das parcerias publico-privadas na Saúde, Vital Moreira debruça-se sobre o tema e garante que “não se compreende bem esta posição” do socialista, pois “todos os estudos existentes, incluindo relatórios do Tribunal de Contas, revelam que as PPPs na saúde estão a ter bom desempenho, quando comparado com a gestão pública"..
Face ao exposto, o constitucionalista lembra que foi um governo PS que, em 1996, lançou a primeira experiência PPP na Saúde com o Hospital Amadora-Sintra, o que leva a considerar que “seguramente o PS não compartilha do ponto de vista ideológico dos partidos da ‘esquerda da esquerda’, segundo o qual as PPP são por definição más”.
Porém, escreve no seu blogue Causa Nossa, o que “sucede agora é que, não podendo sufragar o radicalismo da BE e do PCP e rejeitando o cancelamento das PPPs existentes, o PS acaba, porém, por recusar a instituição de novas parcerias para agradar aos referidos parceiros”.
E prova disso mesmo é o facto de já ter sido “anunciado que a proposta governamental da Lei de Bases da Saúde cortou a menção às PPPs que constava do anteprojeto. Geringonça oblige...”.
“Assim se sacrificam inconsequentemente os interesses dos contribuintes e dos utentes de cuidados de saúde aos dogmas ideológicos da esquerda radical. Depois admiremo-nos com as sucessivas derrapagens orçamentais do SNS”, remata.
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