PCP quer ouvir ministro da Saúde sobre situação do hospital de Gaia
O PCP vai questionar o ministro da Saúde, na comissão de sexta-feira, sobre a atual situação do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho e exigir o reforço de meios humanos e de investimento, divulgou hoje a deputada Diana Ferreira.
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Política Carreira
Em declarações à agência Lusa, depois de uma visita ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) e de uma reunião com o conselho de administração do equipamento hospitalar, Diana Ferreira avançou que na próxima sexta-feira o ministro Adalberto Campos Fernandes vai ser ouvido na Comissão de Saúde a pedido do PCP.
"E, naturalmente, aproveitaremos para juntar ao rol de situações sobre o Serviço Nacional de Saúde, questões sobre este hospital. Vemos as dificuldades deste hospital com muita preocupação", disse a deputada.
Em causa está um centro hospitalar do qual se demitiram, a 05 de setembro, o diretor clínico e os diretores e chefes de serviço, num total de 52 profissionais, em protesto contra as "condições indignas" em que trabalham.
Para terça-feira, está agendada a deslocação da Comissão de Saúde para falar com os diretores demissionários e na quarta-feira o conselho de administração vai a Lisboa falar à mesma comissão.
O PCP junta a esta situação outros problemas, apontando que foi "identificada carência de recursos humanos para responder às necessidades deste hospital, que é referência para mais de 700 mil utentes".
Diana Ferreira enumerou a falta de "pelo menos 80 enfermeiros e 40 assistentes operacionais", isto de acordo com informações dadas pela administração do hospital.
Quanto a obras nesta infraestrutura, o PCP lembra que está a decorrer a segunda fase de uma empreitada dividida em três.
"Esperemos que segunda e terceiras fases não demorem muito a acontecer. Todas estas situações vão ser abordadas na audição do ministro. Exige-se o reforço dos meios humanos e o reforço de investimento", disse a deputada comunista, acrescentando que "Portugal está a pagar a fatura de medidas tomadas ao longo de vários anos".
"Importa que o atual Governo inverta o rumo e supere estas situações, promovendo o reforço de investimento no Serviço Nacional de Saúde e que olhe para o reconhecimento dos profissionais como uma prioridade", concluiu.
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